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Associal Msica e ArteMinas Gerais é grande no tamanho e também na diversidade e no talento cultural encontrado em pequenas comunidades, municípios e zonas rurais. Para o Governo de Minas Gerais, investir em cultura de tradição é trazer significado à vida dos mineiros. A Secretaria de Estado de Cultura (Sec) e a Companhia de Desenvolvimento de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) contemplam anualmente corporações civis pelo edital de doação de instrumentos musicais, do programa Bandas de Minas. A difusão da cultura local passa pela regionalização implementada pelo Governo Fernando Pimentel, que consiste em estimular a produção cultural mineira, por meio das políticas públicas voltadas para os 17 territórios de desenvolvimento. Instrumentos de sopro, metal e percussão de qualidade, que contribuem para a manutenção e aperfeiçoamento dos seus conjuntos musicais, são doados aos grupos para a prática e apresentações musicais. Além disso, as escolas públicas estaduais das localidades mineiras contempladas na seleção ganham duas apresentações gratuitas das bandas civis, em formato de concerto didático. “No último edital recebemos mais de 300 inscrições. Além da consistência e da qualidade do trabalho, a Comissão Técnica de Avaliação procurou contemplar bandas das mais diferentes regiões do estado, além de atentar para que corporações que nunca tinham sido beneficiadas pudessem, enfim, receber o incentivo”, informa a diretora de Programas e Articulação Institucional da Sec, Janaina Maquiaveli Cardoso.

Cultivando música

A Associação Musical do Arame (Amar) foi uma das 85 contempladas no programa Bandas de Minas e irá receber instrumentos musicais de sopro, metal e percussão. A banda pertence a uma comunidade rural do município de Lagoa Dourada, na região Central, tem como renda principal a agropecuária. O grupo iniciou suas atividades em 2000 quando alguns moradores sentiram necessidade de conseguir uma banda para tocar na Semana Santa do povoado. Logo, um maestro da cidade foi à comunidade e iniciou a formação dos músicos. Atualmente, o grupo que carrega o nome do povoado – Arame – conta com 18 músicos com idades variadas, desde 11 anos o mais novo aos 78 o mais velho. De acordo com o maestro Ricardo José Pinto, que trabalha na Amar desde 2005, o grupo é de extrema relevância na religiosidade da comunidade. “A banda é de fundamental importância para região e moradores, pois existe uma tradição muito forte nas festas religiosas, principalmente na Semana Santa”, avalia. Além de tocar em grandes festivais de bandas de cidades vizinhas, a maior parte dos compromissos da associação está relacionada a eventos religiosos como procissões, Semana Santa, entre outros. O estilo do repertório é variado e vai de marchas fúnebres e dobrados a peças mais atuais e modernas. A banda foi contemplada no edital da SEC em 2004, 2011 e 2014 e, segundo o maestro, os instrumentos adquiridos por meio do programa neste ano poderão ajudar a Amar a aumentar o número de músicos.

Por Editor1

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