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Maria Cármen Ávila de Paiva

Desemboque: Igreja no Desemboque
Gruta dos Palhares – Sacramento

Oi, pessoal. Tudo bem? Recentemente, fiquei pensando em um destino que poderia ser feito de “última hora”, em um fim de semana, que não demandasse nem muito tempo, nem muito dinheiro.

Então, me lembrei de uma reportagem recente do site UOL que elencava cidades fantasmas no Brasil. E uma delas fica em nossa região: o Desemboque. Na verdade, o lugar, um vilarejo, nunca chegou a ser município. Mas, conta a publicação, teve uma época que lá residiram cerca de 1500 pessoas. Só que, quando as minas de ouro acabaram, a maioria dos habitantes abandonou o lugar.

Como na maior parte das cidades fantasmas, o que restou preservado são igrejas ( neste caso, a Nossa Senhora do Desterro e do Rosário) e o cemitério. Meu pai já esteve lá e disse que o que mais achou de interessante foram as inscrições das datas nas lápides dos túmulos. Também estão conservadas cerca de vinte casas. Neste povoado, foi onde nasceu o ator Lima Duarte.

Fico pensando qual a sensação de estar em um ambiente onde já morou tanta gente e que, hoje, está praticamente abandonado. É aonde os primeiros brancos chegaram no Triângulo Mineiro.  É parte da nossa História … O silêncio deve tomar conta do visitante e imagino que seja um bom lugar para serefletir. Será? Uma das metas para 2017: conhecero Desemboque e contar a experiência para vocês.

O Desemboque, hoje, pertence a Sacramento, onde, nos seus arredores,existe a Gruta dos Palhares. E, por que não, aproveitar a viagem e ir conhecê-la? Numa breve pesquisa online, o que achamos é que é a “maior gruta de arenito das Américas”, mas com pouca oportunidade de ser explorada. Falam mais do complexo no qual ela está inserido – que por sinal, parece ser bem agradável – do que dela mesmo. Meio decepcionante, uma vez que sempre tive muita vontade de conhecê-la bem por dentro. De qualquer forma, fazendo a visita, deixo aqui minhas impressões para vocês.

Bom, espero que este seja um ano com bastante história legal para contar aqui na coluna. Se não for, voltamos aos antigos destinos, com novos olhares eoutras percepções, quiçá outros formatos.

Beijos e até breve, se Deus quiser.