Logo Jornal Interação

Foto queijo aartesanal 2O Programa Queijo Minas Artesanal, executado pela EMATER-MG, contempla, entre outros aspectos, a organização dos produtores, padronização de produtores, padronização de produtos, normatização de processos de produtos, normatização de processos de produção, embalagens, comercialização e, finalmente, certificação da origem e qualidade de seus queijos.   A realização de Programa assegura principalmente aos pequenos produtores de leite mais uma alternativa para a comercialização de seu produto, com maior valor agregado, gerando mais emprego e melhorando sua qualidade de vida.

Os principais objetivos são:

  • Garantir a segurança alimentar, por meio do controle sanitário no processo de produção.
  • Incentivar e fortalecer a organização dos produtores.
  • Cadastrar os produtores e buscar a certificação de origem.
  • Definir a cadeia produtiva.

Conforme determina a Lei Estadual 14.185/02, foram feitos estudos históricos, agrogeológicos e  climáticos, para identificar e caracterizar as regiões tradicionalmente produtoras do Queijo Minas Artesanal: Cerrado, Araxá, Canastra e Serro. Assim, para que o produtor rural das regiões caracterizadas atenda à legislação e se cadastre no Instituto Mineiro de Agropecuária- IMA, é necessário que ele procure a EMATER-MG do seu município e faça parte do Programa de Melhoria do Queijo Minas Artesanal.

A História

Em Minas Gerais, o Queijo Minas Artesanal sobreviveu às pressões da modernização dos processos de produção, não só pelo apego às tradições, mas também pelo isolamento das propriedades produtoras, espalhadas pelas colinas e pelos vales do Estado. Isso contribuiu para que se preservassem produtos com características próprias e de imenso valor cultural e econômico. Embora conhecidos e procurados pelos consumidores, estes queijos tradicionais nem sempre apresentavam garantia de segurança alimentar. Pouco maturados e fabricados a partir de leite cru, não atendiam à legislação vigente, e sua comercialização se fazia, em geral, clandestina, com produtos não inspecionados e sem controle de qualidade. Dessa forma, para a continuidade dessa atividade e da manutenção desse modo de vida tradicional, que garantem a permanência de grande número de produtores em suas propriedades, eram necessárias ações que envolviam toda a cadeia produtiva. Após a edição da Lei Estadual 14.185/02, que criou normas e deu identidade ao queijo artesanal, a Secretaria de Agricultura Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais e a EMATER-MG lançaram o “Programa de Apoio aos Queijos Tradicionais de Fabricação Artesanal”, que, além de buscar a melhoria da qualidade e da produtividade de todas as queijarias das regiões tradicionalmente produtoras, visa aproveitar e valorizar, de forma objetiva, o imenso potencial de mercado do queijo mineiro. Cada região caracterizada como produtora de Queijo Minas Artesanal (Araxá, Cerrado, Canastra, Campo das Vertentes e Serro) tem o seu “saber fazer” característico, o que dá ao queijo uma identidade própria, de acordo com o local onde é fabricado.Foto queijo aartesanal 3 Foto queijo artesanal 1

Por Editor1

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *