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A startup mineira Nanonib – Nanotecnologia e Inovação em Nióbio inicia este ano a comercialização de soluções inovadoras, desenvolvidas a base de materiais contendo nióbio com elevado valor agregado em relação aos produtos concorrentes e benefícios tanto para o homem quanto para o meio ambiente. A Nanobib desenvolveu e investiu na primeira “nanoindústria” – uma unidade de industrial de processamento do nanomaterial do nióbio, em Belo Horizonte, que demanda um baixo custo de produção. A startup escolheu Minas Gerais pelo ambiente de inovação na capital mineira e pela proximidade à Companhia Brasileira de Metalurgia e Minera&ccedil ;ão (CBMM), responsável por 80% do mercado mundial do nióbio e localizada no Estado. A startup foi criada em 2019 em parceria com grupo de investidores privados e incorpora o sucesso de estudos científicos e tecnológicos das aplicações diversas dos nanomateriais de nióbio pelos sócios-pesquisadores e professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). De acordo com o sócio da Nanonib e Professor Titular no Departamento de Química da UFMG, professor Luiz Carlos Oliveira, são mais de 15 anos de pesquisas e desenvolvimento de soluções envolvendo nióbio para fins não metálicos que têm gerado produtos inéditos, de grande valor agregado e com um potencial econômico e estratégico para o país. “A empresa possui diversas patentes e pesquisas, envolvendo a preparação, aplicação e soluções disruptivas baseadas na plataforma de nióbio.Os materiais avançados e as nanopartículas de nióbio podem ser utilizados em diferentes indústrias no Brasil e no mundo com fácil transporte e conservação”, afirma Oliveira.

Dentre os primeiros produtos já desenvolvidos pela Nanonib e, em fase de aprovação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), está o insumo que originou o INNIB41®, uma solução antisséptica com eficiência testada e comprovada em laboratórios independentes. O produto é o primeiro no mundo a utilizar nióbio na composição para esta aplicação.

“O INNIB41® já está pronto para ser lançado no mercado, aguardando a aprovação do insumo pela Anvisa e será produzido também em Minas Gerais pela Yeva Cosmétiques com sede em Itaúna”, informa o diretor executivo da Nanonib, Joel Passos. A Yeva Cosmétiques foi escolhida por ter participado com sucesso na transferência de tecnologia da UFMG que originou um produto nanotecnológico para tratamento de queda capilar chamado Sanctio®.

O INNIB41® teve resultados positivos na desativação, limpeza e proteção das mãos contra o Sars-CoV-2, causador da Covid-19 e outras bactérias e vírus. O diretor-executivo da Nanonib revela que o produto demonstrou elevada eficácia nos estudos laboratoriais comparativamente aos álcoois gel e líquido, porque apresenta efeito residual prolongado e protege diferentes tipos de superfícies por até 24 horas.

Joel Passos revela ainda que o INNIB41® passou por testes, principalmente dermatológicos, não tem solvente, como álcool, e não causa reações adversas ou prejudiciais ao ser humano, podendo ser usado em pessoas de pele sensível como crianças, adolescentes, idosos etc.

A Nanonib também prevê a comercialização, ainda este ano, de um clareador para os dentes com nanomateriais de nióbio, que não utiliza o peróxido de hidrogênio (a popular água oxigenada), flúor, conservantes ou corantes. “Estamos inovando, criando o futuro em nióbio não metálico e desenvolvendo uma série de tecnologias e outros produtos avançados com base no nióbio que serão futuros ingrediente ativos e ou levarão soluções disruptivas a áreas como cosméticos, saúde e agrícola com resultados surpreendentes, além de não serem agressivos à saúde e ao meio ambien te”, afirma Passos.

O diretor executivo da Nanonib acrescenta que o ineditismo e o potencial gerador de valores das tecnologias desenvolvidas com o nióbio podem ser de grande interesse estratégico e econômico para o Estado, tendo em vista que Minas Gerais é o maior produtor de nióbio do mundo.

De olho na revolução tecnológica mundial que está prestes a acontecer, se já não está acontecendo, faz duas gigantes globais e brasileiras, a CSN e a CBMM, investirem em uma start up singapuriana focada no desenvolvimento do grafeno — o poderoso material flexível 200 vezes mais forte que o aço, mais fino que um fio de cabelo e abundante no Brasil. Esse revolucionário material vai se tornar a próxima revolução tecnológica mundial, com o Brasil à frente!

A Inova Ventures, o veículo de venture capital da CSN, acaba de comprar uma participação minoritária não especificada na 2DM, uma startup de Singapura focada no desenvolvimento do grafeno. A gigante do aço brasileiro CSN iniciou um grupo de trabalho dedicado ao grafeno nas instalações de seu centro de pesquisas em Volta Redonda. Já a CBMM, a maior produtora global de nióbio, já fez um aporte na startup em 2019.

Apontado como um dos materiais do futuro, o grafeno tem propriedades únicas como alta resistência e alta condutividade térmica e elétrica. Pode ser usado, por exemplo, para produzir baterias mais leves e eficientes ou materiais mais resistentes à corrosão.

O objetivo da 2DM é aplicar o material como um aditivo para melhorar diversas propriedades de materiais para mercados como o automobilístico, veículos elétricos, aeronáutico, marítimo, armazenamento de energia, defesa, eletroeletrônico, entre outros.

 

 

 

 

Por Editor1

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