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Produtores de Minas Gerais, formaram a primeira Associação dos Criadores de Frango Caipira. A ideia surgiu por causa da necessidade de desenvolvimento de um trabalho conjunto para atender a demanda por frango caipira na região. A associação irá contar também com produtores de outros municípios.André Luiz Aguiar é aposentado, e recentemente começou a trabalhar com avicultura. Ele foi um dos idealizadores da associação e assumiu a presidência do grupo. “A avicultura é uma atividade predominante na região, mas precisava de algo para fortalecê-la. Foi então que procurei a Emater-MG e sugeri criar a associação, já que o município ainda não tinha”, disse. Na semana passada, a Emater-MG realizou uma reunião com os avicultores para formalizar da associação. Também participaram do encontro representantes da UFMG, Banco do Brasil, da Vigilância Sanitária e Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente. Por ser recente no município, a associação ainda não possui sede própria e as reuniões são realizadas em uma sala na Casa da Cidadania. De acordo com André Aguiar, com a associação será possível aperfeiçoar técnicas de criação de frango caipira, além de melhorar e aumentar a produção de aves, diminuir os custos da atividade, promover a comercialização e operacionalizar o negócio. “Estamos esperançosos com os bons resultados que a associação poderá trazer, e assim, poderemos atender toda demanda do município, fornecendo um produto de qualidade”, afirma. Segundo o coordenador técnico da Emater-MG em Montes Claros, Luiz Fernando Mendes, a empresa atuará diretamente com os associados, dando apoio na organização, assistência técnica e também na promoção de eventos e capacitação. Outro fator que será trabalhado é a comercialização e o contato com mais abatedouros para que se possa proceder o abate dos frangos conforme as normas da vigilância sanitária. “O nosso maior objetivo é fortalecer essa classe produtora e buscar o engrandecimento da atividade no município. Com essa associação, a qualidade dos frangos caipiras tende a melhorar e o custo da atividade será reduzido com a aquisição conjunta de insumos para a produção de ração, milho e o farelo, diretamente das regiões produtoras”, afirma. A agricultora Maria Elizabete fez um investimento na avicultura, mas ela conta que ainda não teve o retorno desejado. “Eu tenho muita dificuldade para manter a produção de frangos, porque o custo da atividade é muito caro. Mas acredito que com a associação, essa situação amenizará e atividade será mais valorizada na região,” finaliza.

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Por Editor1

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