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Coluna do Daniel de Freitas

17//06/2022- 16:08

PorEditor1

jun 17, 2022

Conceda a graça.

 

Num país imaginário, que tem um potencial para ser um dos mais importantes da sua galáxia, tem um grupo de imbecis que mandou muito e por muito tempo  e mandou mal, que roubou muito esse país e que quer voltar ao poder para roubar mais, aprontar e ficar impune. Quer continuar com o poder de manter grande parte de seu povo na miséria e na ignorância. Seu povo, num surto de lucidez, elegeu um homem que tem feito o possível para impedir esse intento diabólico. Desde que esse homem  foi eleito, sofre todos os tipos de perseguições.  Os perseguidores contumazes não conseguem atingir diretamente o eleito, vez que não encontraram uma só fragilidade sua. Tentam atingi-lo indiretamente movendo uma insensata e ilegal perseguição aos que o apoiam. Esse líder vem pautando sua atuação em regras, que os perseguidores teimam em desrespeitar com frequência. O interessante da história desse país é que os perseguidos dispõem de força superior aos perseguidores. O lado perseguido conta com apoio maciço da população, que quer obviamente se livrar dos impostores; e conta com o apoio das Forças Armadas, a instituição que goza da maior credibilidade junto à população. O líder insiste em não abrir mão de atuar em conformidade com as regras vigentes. O lado dos perseguidores lança mão de porretes, pedradas, soco inglês e só não lança mão de armas de guerra porque não têm acesso a elas. Enquanto isso  os perseguidos ficam  lutando apenas com ideias e argumentos. Tal vendeta tem se demonstrado inócua. Não acho que essa seja uma estratégia adequada.

Esse cabo de guerra está exaurindo os ânimos da sociedade e quero crer que as próprias Forças Armadas perdem o entusiasmo, conquanto têm sido agredidas e respondido com notas oficiais, algumas falas de militares, artigos mais duros de militares aposentados, tudo com pouquíssimo efeito prático.

O líder maior do pais, escolhido que foi para ser o mandatário tem que usar mais e melhor as armas de que dispõe. E, nesse sentido faço aqui um questionamento/sugestão. Que tal emitir um decreto de graça abrangente, dentro das regras, cancelando todas as punições que o judiciário impôs a cidadãos que não cometeram crimes. Ou seja a concessão de graças aos cidadãos aos quais a maior instância do judiciário acusa de crimes não previstos no ordenamento jurídico brasileiro.

Não sou ingênuo de pensar que a equipe do nosso lider não tenha pensado nisso. Óbvio que pensou. Eu gostaria de saber o motivo que impediu a utilização desse dispositivo? É estratégia? Falta coragem? Para nós, simples mortais, chega a passar uma mensagem de desamparo. Sei que o amparo deve ser mútuo, mas no meu entendimento o que o líder possa aspirar, em termos de amparo, o povo tem oferecido.

Nesse diapasão,  eu que abomino a possibilidade da retomada do poder pela organização criminosa começo a me preocupar com o futuro próximo do Brasil. Principalmente considerando a real possibilidade de manipulação dos resultados do pleito eleitoral.

Ninguém é melhor que ninguém,  mas alguns se destacam pelo caráter e outros pela falta dele.

Por Editor1

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