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Na última quarta-feira (18), o delegado responsável pelo Detran de Araxá, Dr. Vitor Hugo Heisler, trouxe novos detalhes a respeito do inquérito policial que apura as causas da morte do empresário araxaense Mauro de Castro Rosa, o Mauro do Lanches Peninha, que sofreu um acidente no dia 7 de abril. Ele foi atropelado quando pedalava no início da tarde  na subida do rio Tamanduá, por um caminhão que lhe causou vários ferimentos, como fratura de ombro, escoriações nas costas, corte profundo no glúteo, três constelas quebradas com perfuração do pulmão. Internado, Mauro não resistiu ao acidente e faleceu na noite do dia 9 de abril aos 60 anos de idade.

Em entrevista ao Jornal Interação, o delegado responsável pelo caso, disse que, “ nós instauramos um inquérito policial por homicídio culposo decorrente de acidente de trânsito e como o caminhão não foi apreendido pela Polícia Rodoviária Federal no momento dos fatos, porque o motorista não ficou no local do acidente, nós determinamos que a perícia fosse ao local e fizesse a perícia do caminhão e justamente do tacógrafo que é a caixa preta do veículo, que guarda os dados da velocidade, e a polícia comprovou a adulteração do tacógrafo e a retirada dos discos do aparelho, referente a data do acidente. E isso é um fato muito sério, que tem como consequência o comprometimento da prova pericial do inquérito. Diante disso foi pedido um mandado de busca e apreensão à justiça, tanto na empresa responsável pelo caminhão e na casa do motorista. Mas nós não conseguimos localizar os discos”.

Ainda de acordo com Dr. Vitor Hugo, “ Nós ficamos sabendo que tinha outra pessoa que estava pedalando com o Mauro no dia do acidente e a Polícia Civil pede que essa pessoa se apresente aqui para servir de testemunha e colaborar com a justiça, pois ela é uma peça fundamental para elucidação desse acidente.”

Finalizando o Delegado, disse ainda que, “ essa adulteração  se configura em crime do artigo 312 do código de trânsito brasileiro. O motorista foi ouvido pela polícia e foi liberado. Ele alega que não sabe do paradeiro do disco do tacógrafo e que estava dentro da velocidade compatível com aquele trecho da rodovia”, finalizou o Delegado.

Por Editor1

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