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BeneciO supervisor de futebol do Cruzeiro, Benecy Queiroz, fez uma revelação surpreendente ao dizer que já comprou um juiz para ajudar a equipe celeste. Há mais de 45 anos no clube, o dirigente confessou, em entrevista ao programa Meio de Campo, da Rede Minas, que chegou a pagar, mas foi traído porque o árbitro não cumpriu o prometido. Sem dar muitos detalhes, Benecy disse apenas que o técnico na época era Ênio Andrade. O treinador, falecido em 1997, esteve à frente da equipe em três oportunidades (1989/1990, 1991/1992 e 1994/1995). O dirigente também citou que o goleiro Vitor defendia a meta celeste na partida comprada. Mas o arqueiro vestiu a camisa celeste até 1985, não sendo comandado por Ênio. O assunto veio à tona após o dirigente ser questionado se já foi procurado por algum clube para o Cruzeiro entregar o jogo ou se ele alguma vez comprou uma partida para a Raposa. “Eu só vou citar um caso específico, não falo o nome. Aqui em Minas Gerais, o treinador era Ênio Andrade, e nós, através da indicação de uma pessoa, achamos que compramos um juiz. E o juiz, falou: ‘Olha, fique tranquilo que o time adversário não sai do meio campo’. Nos 45 primeiros minutos, ele deu muita falta só no meio do campo. Aí, então, falei: ‘Olha, acho que vai dar certo’”, contou. No entanto, ainda segundo Benecy, o juiz não fez o serviço. “Só que, por azar nosso, o adversário chutou uma bola do meio do campo. O goleiro, eu posso falar, Vitor, no ângulo, gol do adversário. E o juiz continuou dando falta só no meio do campo. Na época a gente podia entrar no campo, aí uma hora eu falei com ele: ‘Velho, eu paguei para você. Vê se dá um pênalti’. Aí ele falou: ‘Manda seu time ir lá para frente que dou o pênalti’”, disse. “Aí eu falei com o capitão: ‘Manda o time ir para frente, temos que empatar o jogo’. O time foi para frente, mas toda bola ele dava falta contra o Cruzeiro. Daí cheguei à conclusão que empreguei o dinheiro errado”, acrescentou.

Outro lado

Em contato telefônico com o repórter da Itatiaia, João Vitor Xavier, o supervisor de futebol não quis gravar entrevista, mas afirmou que jamais foi prática da gestão dele ou do Cruzeiro qualquer tipo de interferência junto à arbitragem. Benecy Queiroz ressaltou ainda que não compactua com este tipo de ação e que foi um fato isolado em uma partida amistosa no interior de Minas.

Por Editor1

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