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INCRA02A Ruralminas assinou convênio com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para executar obras de implantação e recuperação de infraestrutura rural básica em projetos de assentamentos de Minas Gerais. No valor de R$ 30,6 milhões, o convênio irá beneficiar cerca de duas mil famílias em 38 municípios divididos entre oitos regiões – Alto Paranaíba ( Araxá), Central, Jequi-Mucuri, Norte, Vale do Rio Doce, Sul, Triangulo e Zona da Mata. De acordo com o presidente da Ruralminas, Luiz Afonso Vaz de Oliveira, esse convênio representa melhorias nas condições de vida dos assentados. “Com as estradas rurais em boas condições de uso e o abastecimento contínuo de água será possível a promoção do desenvolvimento produtivo e a inclusão socioeconômica de agricultores familiares”, afirma. O projeto, que contará com o apoio de todos os escritórios regionais da Ruralminas, tem como base três metas: o sistema de abastecimento de água – que compreende a perfuração e equipagem de poços e a instalação de sistemas de distribuição de água; o plano de logística e transporte – que visa a construção e recuperação de estradas vicinais com enfoque ecológico, a aquisição de máquinas e veículos para execução das obras; e por último a elaboração de projeto para recuperação e restruturação da barragem do Projeto de Assentamento Betinho, em Bocaiuva, no Norte de Minas. Para a Diretoria Nacional do MST em Minas, Ester Hoffmann, áreas como saúde, educação e economia apresentarão crescimento satisfatório. “Essas ações irão garantir condições dignas de vida para os assentados. O acesso à escola e o melhor escoamento da produção são uns dos exemplos de melhorias previstas”, conta. Segundo o superintendente do Incra, em Minas Gerais, Gilson de Souza, essa parceria com a Ruralminas, é o inicio de um desafio. “A assinatura desse convênio é resultado de uma mobilização social muito forte, realizada principalmente pelo MST que cobrou tanto do governo federal, quanto do governo estadual uma solução para os graves problemas de infraestrutura rural existentes. Atualmente apenas 20% dos assentamentos tem água potável”, conta.  Os trabalhos serão executados a partir deste mês e concluídos em 2018.

Por Editor1

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