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Respeito é bom e eu gosto

10//04/2015- 20:28

PorEditor1

abr 10, 2015

Por: Alcino de Freitas.

Tenho tido muitas dificuldades para trabalhar em uma cabina no Estádio Municipal Fausto Alvim. Conversando com Osvaldinho, Costelinha, como é conhecido lá no estádio, e com Badeti, conseguiram-me finalmente uma cabina. Até aí, tudo bem. Se as emissoras de rádio e de TV têm cabinas para trabalhar, por que o jornalista, ou os jornalistas credenciados, associados à Associação Mineira de Cronistas Esportivos (MCE), como eu, não podem ter o seu espaço para trabalhar?

No jogo do último sábado, subi à cabina, apanhei um banco para trabalhar. Desci ao gramado para fazer as fotos para o Jornal Interação. Quando voltei, o meu espaço estava totalmente tomado por diretor e torcedores do Tricordiano. Pacientemente informei-lhes: “Companheiros, esta cabina é para jornalistas”.

Responderam-me de imediato: “Quem nos mandou aqui foi o presidente, Dailsom Lettierri”.

Pedi licença, contra a vontade de alguns torcedores, sentei no banco e fiz o meu trabalho. No intervalo do primeiro para o segundo tempo, fui até o local onde fica o presidente Dailsom e indaguei-lhe se ele havia mandado o pessoal do Tricordiano para o local do meu trabalho. Sua resposta foi a seguinte: “Mandei que eles procurassem uma sala vazia para ficar”. O que estou querendo deixar bem claro é o seguinte: o presidente do Araxá Esporte Clube se julga no direito de mandar visitantes para salas vazias? O local de onde ele assiste aos jogos é duas vezes maior do que a sala em que eu trabalho. Ora, se ele quer ser gentil com os visitantes, que os faça ficar em sua sala. O estádio é municipal e tem tribuna. Espero poder continuar exercendo minhas funções de jornalista, assim como todo profissional da imprensa tem o seu direito. O que o senhor Dailsom não deve estar a par é de que eu iniciei nesta profissão como locutor esportivo em 1964. Fui o locutor que transmitiu a sensacional vitória do Araxá Esporte sobre o Usipa em 1966, quando o Araxá Esporte subiu pela primeira vez à primeira divisão do futebol mineiro. Tenho hoje 73 anos de vida. Será que não mereço nenhum respeito e consideração como jornalista esportivo credenciado? Respeito é bom e eu o exijo de quem quer que seja!

Por Editor1

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