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Divulgação_-_Emater-MGO Governo de Minas Gerais mantém um intenso trabalho em prol da cadeia produtiva do leite. Com foco na melhoria da gestão e da produção, a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) garante investimentos em tecnologia, assistência técnica e sanidade dos animais. Este trabalho resulta na ampliação da presença do setor lácteo na pauta de exportações estaduais. No acumulado de janeiro a dezembro do ano passado, os produtos lácteos mineiros alcançaram US$ 147 milhões em valor exportado, o que representa crescimento de 6%, em relação a igual período de 2014, quando foram comercializados no exterior, US$138,1 milhões. Os lácteos foram destaque na pauta de exportações mineiras. O resultado consolida a importância do segmento no conjunto das vendas externas da economia mineira. Os números evidenciam a ampliação, uma vez que no período de 2011 a 2013, a quantidade de produtos lácteos exportados, variava em uma média de 5 mil toneladas/ano. Em 2014, este número saltou para 28 mil t, passando para 30 mil t, em 2015. Entre os produtos mais exportados estão o leite em pó, o leite condensado e o creme leite, além de queijos, manteiga e iogurte. A liderança no ranking dos principais mercados estrangeiros está com a Venezuela, que em 2014 foi responsável pela compra de 89% dos produtos exportados. Angola, Taiwan, Gana e Uruguai completam a lista dos cinco maiores compradores do setor lácteo mineiro. “A sociedade demanda produtos de origem animal e nós precisamos ofertá-los em quantidade e também em qualidade”, afirma o superintendente de Política e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanês, ao recordar que Minas Gerais é o maior produtor de leite dopaís. Com 9,37 bilhões de litros produzidos (26,6% da produção nacional, em 2014), o estado possui potencial para o crescimento da produtividade. A inovação e a tecnologia são as palavras-chave no processo de desenvolvimento da cadeia produtiva do leite em Minas Gerais. Com o trabalho desenvolvido pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), produtores rurais do estado passaram a incorporá-las em seus processos. O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) é responsável pela vigilância e fiscalização da sanidade animal. Em Minas Gerais, os produtos lácteos são inspecionados pelo órgão, que também atua no controle das vacinas e da saúde dos animais. Já o desenvolvimento das práticas de gestão administrativa e técnica é organizado pela Emater-MG, presente em 80% dos municípios mineiros por meio do trabalho de técnicos e extensionistas rurais. “O governo aproxima-se dos produtores, contribuindo para que eles consigam enfrentar os desafios da ampla concorrência no mercado do leite e derivados”, reforça Albanês, ao destacar o trabalho da Epamig, que desenvolve trabalhos de cruzamento genético, fazendo com que animais mais adaptados sejam utilizados na produção leiteira do estado. A Epamig conduz diversos projetos com temas ligados à pecuária leiteira, cujos resultados contribuem com a melhoria do setor produtivo e da rentabilidade na produção. Asações vão desde estudos sobre forragens mais apropriadas para cada região, passando pelo manejo mais leite10adequado tanto do pasto quanto dos animais a projetos de melhoramento genético e tecnologias que possibilitem mais segurança alimentar. Na área de processamento do leite, diversas tecnologias são desenvolvidas no Instituto de Laticínios Cândido Tostes, em Juiz de Fora, como a utilização de corantes naturais bioativos em queijos, com capacidade antioxidante, prevenindo doenças. Ali se realizam diversas outras pesquisas centradas na qualidade do leite.

Por Editor1

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