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A Operação ‘Malebolge’, da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, deflagrada na manhã do último dia 11 de agosto em Araxá, para apurar desvio de recursos públicos da Prefeitura de Araxá, continua rendendo desdobramentos na esfera da justiça criminal. Os últimos capítulos da investigação policial que levou para a prisão, numa primeira etapa, 3 funcionários públicos e dois sócios de uma empresa de transportes que operava no município de Araxá, culminou comais duas prisões no final da semana passada (um profissional de contabilidade e o filho do casal de empresários).  Em entrevista coletiva o delegado responsável pelo caso, Dr. Renato Alcino Vieira, disse que a prisão preventiva dos cinco primeiros detidos se deu em função da preservação de provas, documentos e de outras testemunhas.  O Delegado Responsável pelo caso em entrevista coletiva à imprensa disse por exemplo que: “ a Justiça autorizou o bloqueio de dois empreendimentos imobiliários de condomínios verticais construídos na cidade. “Estão bloqueados pela Justiça, os imóveis ainda não estão registrados em nome das empresas”. Ainda de acordo com o delegado, ““Por questões de segurança e de Justiça, não poderemos informar a empresa e nem quais são esses empreendimentos que estão bloqueados”. Dr. Renato ainda falou que, “Determinadas condutas, para alguns empresários é algo corriqueiro e normal. Mas quando encontra situações como essa, naturalmente, a polícia vai investigar e verificar a culpabilidade e a responsabilidade criminal dos empresários”. Ele revelou também que, “Além do casal de empresários que está preso preventivamente, a PC está investigando outras pessoas que dentro da atividade empresarial que exercem adotaram determinadas condutas consideradas criminosas, com o objetivo de fraudar a lei. “Não é à-toa que seus empreendimentos foram bloqueados pela Justiça. Nós temos que pesquisar com profundidade o envolvimento dessas pessoas e a natureza criminal da responsabilidade delas, temos que verificar se isto está presente”, esclarece. Renato acrescenta que quanto à questão administrativa – “tal qual concordou o Ministério Público (MP) e o Poder Judiciário” – tem bastante relevância na estruturação da organização criminosa, disse Alcino. Os cinco presos na primeira fase da Operação Malebolge’, já estão no presídio de Araxá. Eles já cumpriram duas etapas de prisões temporárias de cinco dias cada e passaram ao período de prisão preventiva, que pode durar até 180 dias. Os cinco acusados  ficaram calados nos primeiros depoimentos à justiça. O Secretário Municipal de Ação Social  de Araxá, Moisés Cunha, pediu exoneração, depois que a polícia enxergou indícios de que a pasta social estaria sendo usada pelo grupo suspeito para possíveis vantagens eleitorais. Em nota o ex- secretário disse que; “ a intenção é de colaborar com as investigações da Polícia Civil na operação  “Malebolge”. Ele ainda se colocou à disposição da Justiça para todos os esclarecimentos.

 

Por Editor1

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