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Reunidos na manhã do ultimo dia 12, representantes dos trabalhadores da iniciativa privada e do serviço público em Araxá fizeram a primeira reunião de organização do ato público e deliberaram pela adesão ao movimento de luta contra a Reforma da Previdência que ocorrerá em todo o Brasil, no próximo dia 22 de março ( amanhã). Segundo os organizadores de Araxá, o objetivo do protesto será expor as inverdades e contradições da proposta apresentada pelo Governo Federal, garantir a adesão da sociedade contra a Reforma e pressionar deputados federais e senadores mineiros para que rejeitem a iniciativa do Governo de alteração da Previdência. Segundo a Diretora de Formação Política e Sindical do SINDSEMPMG, Fanny Melo, “a adesão ao movimento nacional contra a Reforma da Previdência é uma bandeira do nosso Sindicato e precisamos trabalhar para que manifestações dessa natureza ocorram em cada município do Brasil – em Araxá, estamos fazendo a nossa parte! É preciso esclarecer para o cidadão que a proposta de alteração da Constituição Federal destrói a proteção social forjada na Constituição de 88 e que os maiores prejudicados serão os mais pobres e dependentes do Sistema de Seguridade Social, em especial da Previdência Social”. A Diretora do SindUTE em Araxá, Luciana Silva, destaca que “o Governo tem apresentado um argumento inverídico de déficit da previdência que foi inclusive desmentido pela CPI do Senado Federal no ano de 2018. O que há é um desvio dos recursos da Previdência para o caixa único pela Desvinculação das Receitas da União (DRU), constantes isenções sobre folhas de pagamento feitas às empresas (o que representou mais de R$200 bilhões de reais apenas em 2016), além da ausência de cobrança dos grandes devedores do INSS. Agora, o Palácio do Planalto quer transferir para os trabalhadores a conta da sua gestão temerária sob a falsa alegação de que a reforma irá acabar com os privilégios, elegendo os servidores públicos como vilões do déficit fictício da Previdência Pública, e favorecendo os banqueiros que irão lucrar com a previdência privada”.

Por Editor1

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