Logo Jornal Interação

A área onde Michael Schumacher sofreu o acidente no último domingo, nos Alpes franceses, estava cercada por barreiras indicando aos esquiadores para que não entrassem na região de alto risco. Investigações conduzidas pelo Ministério Público da França já constataram que a queda do ex-piloto alemão ocorreu em uma região sinalizada, justamente para evitar que esquiadores corressem riscos desnecessários na descida da montanha.

Schumacher passou sua quarta noite em coma no hospital de Grenoble, na França, para onde foi enviado ainda no domingo – nesse período, médicos já realizaram duas cirurgias no cérebro do ex-piloto. No fim de semana, ele esquiava com sua família em Meribel, uma das estações de esqui de luxo dos Alpes franceses, quando caiu e bateu a cabeça em uma das pedras.

Médicos no hospital de Grenoble indicaram na manhã desta quinta-feira que não há nenhuma entrevista coletiva sendo organizada por enquanto – eles definiram que só falarão com a imprensa quando tiverem novidades. No dia anterior, a empresária de Schumacher, Sabine Kehm, indicou que sua situação era “estável, mas ainda muito crítica” e que ele “não estava fora de risco ainda”.

Enquanto médicos e especialistas lutam pela sobrevivência de Schumacher, internado na UTI do hospital, uma frenética avalanche de buscas começa a ser realizada para tentar determinar de que forma o acidente teria ocorrido.

Na cidade de Albertville, a procuradoria abriu um processo já na segunda-feira, sendo que os primeiros resultados começam a aparecer nesta quinta. Uma das constatações é de que Schumacher acabara de entrar na zona de risco da pista quando sofreu o acidente, o que faz sua empresária sustentar a ideia de que ele não estava em alta velocidade.

Segundo pessoas que esquiavam com o alemão naquele momento, ele havia acabado de levantar uma garota que havia caído do esqui ainda na área regular da pista de Meribel. Cerca de 20 metros depois, ele entraria na zona de risco. Não está claro se Schumacher não viu as barreiras ou se as ignorou.

Segundo a procuradoria, já está claro que algumas das pedras na zona do acidente não eram visíveis, justamente por conta de uma leve camada de neve que as cobria. Teria sido uma dessas pedras encobertas que teria desequilibrado o alemão e o arremessado de cabeça a uma outra pedra.

Jornais ingleses chegaram a apontar que Schumacher teria batido em três ou quatro pedras em sua queda. A assessoria do piloto, porém, sustenta a tese de testemunhas que esquiavam com o alemão para indicar que aparentemente o acidente envolveu duas pedras.

Maior campeão da história da Fórmula 1 – tem sete títulos -, Schumacher completa 45 anos nesta sexta-feira. Sua família está acompanhando de perto a sua recuperação no hospital em Grenoble, enquanto fãs e amigos do mundo inteiro mandam mensagens de apoio ao ex-piloto.

Por Editor1

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *