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Sada CruzeiroSe o topo do mundo está nas mãos do Sada Cruzeiro, bicampeão do maior torneio de clubes do planeta, não fazia sentido a América do Sul não pertencer ao time do técnico Marcelo Mendez. O taça do Sul-Americano está de volta ao time do Barro Preto, que inclui em sua galeria, pela terceira vez, o símbolo da conquista continental, já conquistada em 2012 e 2014. O título do ano passado escapou para o UPCN-ARG e foi necessária somente mais uma edição para recuperar o status de campeão. No domingo passado,  jogando a final contra os donos da casa do Funvic-Taubaté-SP, o Sada Cruzeiro deu mais uma prova de que é o time a ser batido, seja em âmbito nacional ou internacional. A vitória veio por 3 a 0 (25/20, 25/21 e 25/10) e coroou uma campanha de invencibilidade e apenas um set perdido. Somente nesta temporada, são cinco títulos nos cinco torneios disputados, empatando com o saldo da temporada 2013-2014. O recorde pode ser superado caso a Superliga masculina se mantenha no time de Belo Horizonte. Um feito para poucos, definitivamente. Muitos perseguem, mas poucos chegam aonde o Cruzeiro se encontra. Nos últimos anos, são 26 torneios, 24 finais e 20 títulos. Números que demorarão a ser ultrapassados por qualquer time brasileiro, fazendo do Sada Cruzeiro uma potência dentro do seu território. A presença no Mundial de 2017, com sede ainda a ser definida, está confirmada, com o tri do torneio intercontinental aparecendo para o grupo cinco estrelas. Disputar o título de todos os torneios possíveis se tornou uma constante para o Sada Cruzeiro, que a cada dia faz crescer uma história de glórias, que chega graças ao empenho diário de comissão técnica, jogadores e diretoria. A falta de vaidade enaltece a união de um grupo vencedor, que tem no próximo jogo e no torneio seguinte um objetivo claro a ser conquistado. O excesso de títulos, ao invés de acomodar, serve de combustível para o caminho de sucesso continuar sendo trilhado. Em um cenário tão competitivo, a receita para deixar todos para trás parece estar sendo bem seguida pelos comandados de Marcelo Mendez, um profissional incansável na busca pela perfeição.  O ginásio do Abaeté, onde a equipe da casa manda seus jogos, esteve lotado e muito barulho foi feito a todo momento, tanto para comemorar os pontos e incentivar os jogadores, como para incomodar, como fosse possível, os atletas adversários, que sofreram com muitas vaias. Assim que chegaram ao ginásio, com mais de uma hora antes da bola subir, os jogadores cruzeirenses já puderem sentir o clima que eles encontrariam em breve, quando o jogo começasse. Para compensar, o Cruzeiro contou com a presença de torcedores que vieram, de Contagem, em dois carros, para dar seu apoio. No total, cerca de 20 cruzeirenses também fizeram seu barulho no poliesportivo. Em boa parte do jogo, que teve o ginásio calado, sem reação diante da superioridade azul, os torcedores celestes aproveitaram para soltar o grito e marcar território. As pressões e vaias não atrapalharam o elenco azul, acostumado com decisões, pressões e momentos onde pequenos erros fazem grande diferença.  O começo foi como esperado, com troca de pontos e muito estudo dos dois lados. O Taubaté perdeu a chance de manter o equilíbrio com redes e saques para fora, que deixaram os cruzeirenses com pequena vantagem. Mais bem postado e errando pouco, o Cruzeiro levou a melhor e saiu na frente. No segundo set, o Sada passeou. Isac fez estrago no saque. Já na sua primeira passagem, o técnico Cézar Douglas colocou Japa no lugar de Lipe, para melhorar a recepção. Sem sucesso, a mudança foi desfeita logo depois. O oposto Léozão também entrou no lugar do irregular Sanchez. Enquanto o time da casa tentava mudar o panorama, o Cruzeiro abria larga vantagem, que confirmou o segundo set a favor dos mineiros. No terceiro set, não pareceu que o Taubaté estava diante de uma situação de tudo ou nada. Os erros persistiram e o placar foi bem favorável para os visitantes desde o começo. Diferença de cinco, sete, oito pontos foram abertos, deixando o título muito próximo. Antes do jogo acabar, parte da torcida da casa já deixava o ginásio, conformada com uma atuação decepcionante da sua equipe, que parou diante do melhor time do mundo em mais uma atuação de gala.image índice

Por Editor1

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