Logo Jornal Interação

Ídolo do Cruzeiro e tricampeão mundial em 1970, Tostão acredita que o futebol nacional tem se recuperado após se distanciar do europeu, e que a Seleção Brasileira poderá se equiparar com as melhroes do mundo, como Alemanha e Espanha, após a chegada de Tite. O ex-jogador e médico concedeu entrevista exclusiva à Itatiaia no lançamento do livro “Tempos vividos, sonhados e perdidos”, no último fim de semana,  quinta-feira (27), em Belo Horizonte. Segundo o ex-futebolista, a obra conta a perspectiva dele sobre o futebol, desde quando era criança, ao passar pelos gramados e, atualmente, como analista esportivo. “Não é um livro de memórias, nem almanaque. É uma narrativa que começa na infância e vou contando a história do futebol brasileiro e mundial dentro do meu olhar. No meio, em misturo com histórias do período em que fiquei fora do futebol, como médico”, explica. Atualmente, Tostão tem uma coluna no jornal Folha de S. Paulo, onde analisa o futebol. Para ele, houve um salto na Seleção Brasileira com a chegada de Tite e o time tem condições de voltar ao nível das principais. “A perspectiva é de que vamos ter um time muito melhor daqui para frente, um time com muito mais condições de ganhar uma Copa do Mundo e jogando um futebol mais agradável, mais moderno, porque o Tite é um técnico pioneiro nessa nova fase do futebol no Brasil, que está dando uma nova vida ao futebol brasileiro, porque ficamos durante uns 10, 15 anos atrasados”, comentou. O problema maior em relação ao futebol europeu, disse Tostão, é a diferença econômica entre os clubes, já que os de lá têm a possibilidade de contar com os melhores jogadores, mas, em termos de seleções, a disparidade pode deixar de existir. “Os grandes times europeus são muito melhores que as seleções de seus países. Então, o Brasil tem condições de formar uma seleção – já deu sinais disso com o Tite – tão boa como a Alemanha, a França, a Espanha, as grandes seleções do mundo, em condições quase iguais de ganhar uma Copa do Mundo”, afirmou. O ex-jogador falou sobre o falecimento de Carlos Alberto Torres, ex-lateral-direito e capitão da Seleção na Copa do 1970, em que Tostão também foi titular. “É uma tristeza a morte dele. Ele foi um jogador excepcional, o maior lateral que eu vi jogar. É uma perda para o futebol brasileiro”, lamentou.

ta

 

Por Editor1

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *