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Com a chegada do verão, e também do período de chuvas, é preciso ficar atento a uma doença muito comum nesta época: a leptospirose. “Entre 2011 e 2018, o aumento de amostras reagentes analisadas pelo Serviço de Doenças Bacterianas e Fúngicas da Funed foi, em média, 100% maior no primeiro trimestre do ano, se comparado ao último trimestre do ano anterior”, explica o responsável técnico pelos diagnósticos, Max Assunção Correia. De acordo com dados do Ministério da Saúde, foram registrados em Minas Gerais, de 2011 a 2018, 924 casos de leptospirose e 102 óbitos, o que representa uma letalidade de 11,04%. Durante as enchentes, a urina de roedores presente nos esgotos e bueiros mistura-se à enxurrada e à lama. Qualquer pessoa que tiver contato com esse material contaminado pode se infectar. A doença é causada por uma bactéria chamada Leptospira, que também pode estar presente na urina de bois, porcos, cavalos, cabras, ovelhas e cães. Estes animais também podem adoecer e, eventualmente, transmitir a leptospirose ao homem. A Leptospira penetra no corpo pela pele, principalmente por arranhões ou ferimentos e também pela pele íntegra, imersa por longos períodos na água ou lama contaminada. Os sintomas clássicos da doença são febre, calafrios, mialgia generalizada (dor muscular), cefaleia, dor ao redor dos olhos, podendo ser acompanhados de complicações renais, hemorrágicas, cardíacas, respiratórias, oculares, entre outras. As principais medidas de prevenção da doença são o controle da população de roedores, a redução do risco de exposição às águas e lama de enchentes, o uso de equipamentos de proteção individual, a conservação adequada de água e alimentos e o armazenamento e destinação adequados do lixo.

Por Editor1

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