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cerebro-flickr-e1445691258460 Um novo exame promete diagnosticar Alzheimer décadas antes da manifestação dos primeiros sintomas. Neurocientistas alemães testaram as funções cerebrais de pessoas com idades entre 18 e 30 anos, fazendo-as navegar por um labirinto em realidade virtual. Os indivíduos que tinham alto risco genético de desenvolver a doença puderam ser identificados por seu desempenho no teste. Segundo os cientistas, liderados por Lukas Kunz, do Centro Alemão de Doenças Neurodegenerativas de Bonn, o grupo de alto risco navegou o labirinto de forma diferente. Além disso, foi possível notar redução das funções cerebrais da área pela memória de orientação espacial, o que pode ajudar a explicar porquê pessoas com demência têm dificuldade de se localizar. Os resultados também podem indicesaaauxiliar no desenvolvimento de pesquisas futuras, diagnósticos e tratamentos, de acordo com os autores da pesquisa, que foi publicada na revista Science. Laura Phipps, da organização Alzheimer’s Research, afirmou que o estudo foca em jovens saudáveis com uma alta probabilidade genética de desenvolver Alzheimer. A especialista acredita que, mesmo décadas antes da manifestação dos sintomas, essas pessoas já mostram alterações em problemas de navegação espacial. “Apesar de não sabermos se esses jovens do estudo realmente terão Alzheimer, caracterizar mudanças cerebrais em um estágio inicial com riscos genéticos é algo importante para ajudar os pesquisadores a entender melhor o porquê de algumas pessoas estarem mais suscetíveis a desenvolver a doença”, disse a especialista.indice

Por Editor1

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