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imagesOs estudos mais recentes sobre o autismo reforçam a importância do diagnóstico precoce para que, com um tratamento adequado, o transtorno possa ter as consequências minimizadas. Autora de diversos livros sobre o tema, a psicanalista brasileira radicada na França, Marie-Christine Laznik, afirma que o problema pode ser tratado nos primeiros meses de vida das crianças. “Hoje em dia, nós sabemos que é possível avaliar um bebê com risco de autismo. A partir de quatro meses, nós temos uma publicação americana excelente que valida a possibilidade de saber com 52% de certeza se um bebê tem esses sinais”, disse. “A doença que se desenvolve, a gente pode intervir antes. Nos primeiros meses de vida, entre três e cinco meses, praticamente todos os quadros revertem por razões genéticas e por causa da plasticidade cerebral. Então, a reversão é dada a fatores orgânicos”, completou. O autismo é um transtorno de desenvolvimento que geralmente aparece nos três primeiros anos de vida e compromete as habilidades de comunicação e interação social da criança. As causas do desencadeamento do problema ainda são desconhecidas pela ciência. Laznik ressaltou que as consequências do autismo também podem ser tratadas após o bebê completar um ou dois anos de vida, mas o transtorno não será revertido completamente. “É claro que se a gente chega depois de um ou dois anos, vamos conseguir melhoras muito interessantes, mas nunca uma reversão completa, só em casos raríssimos”, explicou. De uma maneira geral, segundo a psicanalista, a identificação da doença depende da percepção dos pais. “Os pais de primeira viagem têm muita dificuldade, mas a maioria que já teve um bebê normal se dá conta muito rapidamente”, finalizou.

Por Editor1

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