Em entrevista exclusiva ao  JORNAL INTERAÇÃO, esta semana, o presidente do Partido dos Trabalhadores de Araxá, o advogado Daniel Rosa comentou a atual situação por que passa a agremiação partidária em função da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma e se referiu a atuação e ações do PT local em Araxá vislumbrando as eleições municipais vindouras. Para Daniel Rosa, “o impeachment é previsto expressamente na Constituição e os critérios da Constituição estabelecem as  exigências fundamentais. Não houve na denúncia uma única afirmação ou insinuação de que a presidente Dilma tivesse se apropriado ou desviado dinheiro público em favor de alguém”. Ele afirma que, “ para entendermos as pedaladas fiscais, precisamos entender o seguinte processo. O governo precisa repassar dinheiro para bancos, públicos e privados, que cuidam de programas e benefícios sociais, como o Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida, o seguro-desemprego e as aposentadorias públicas. Esse repasse é responsabilidade do Tesouro Nacional. Ocorre que, nos últimos anos o governo atrasou”. O presidente do Partido dos Trabalhadores ainda diz que, “ a imputação feita pela oposição neste momento é irresponsável e não traduz a realidade,  uma vez que as pedaladas fiscais já haviam sido praticadas por governos anteriores, mais especificamente nos anos de 2000 e 2001; Governos estaduais também se utilizaram das pedaladas nos últimos anos. Os repasses não podem ser considerados como um empréstimo,  e sim uma  prestação de serviço para pagamento de benefícios sociais. Usar este artificio para retirar a Presidente, abala, trinca e deteriora as bases do Estado Democrático de Direito, já que viola a vontade popular concretizada por mais de de 54 milhões de votos, haja vista inexistir  crime de  responsabilidade”. A respeito do panorama da política na cidade Daniel Rosa revelou que, “ o  cenário político de Araxá encontra-se em um momento muito especial, que possibilitará um avanço muito grande nesta nova construção política da nossa comunidade. Mas para isso é preciso  a participação ativa da nossa comunidade na escolha de nossos representantes”. Ele finalizou garantindo que, “ seguimos  firme com a proposta de realizar a elaboração de um novo projeto político para a cidade, que desde de sua emancipação vem sendo governada pelos mesmos grupos políticos. Tais segmentos  não refletem  mais a necessidade e os anseios da nossa população. Podemos percebe que os grupos que querem dominar e impedir o crescimento da cidade se alteram no poder e causam um atraso político, econômico  e social  para nossa comunidade”.