A triatleta, Catarina Almeida Porfírio, participou no dia 25 de outubro em Miami nos Estados Unidos, da dificil prova Ironman 70.3, que faz parte da série 70.3 que envolve diversos países. Com 2.500 inscritos a competição teve largada às 7h00, com percurso de: Natação: 1,2 milhas (1,9km) Bike: 90km e Corrida
Ironman, uma prova que exige do corpo um condicionamento extremo que conciliado com o condicionamento mental transforma o que seria um sofrimento em prazer e alegria. Exige do participante força, resistência, determinação, equilíbrio emocional em busca de mais velocidade. O desgaste extremo faz da linha de chegada o momento máximo de emoção e superação.
A corrida em Miami oferece uma oportunidade única de nadar nas águas protegidas da baía de Biscayne, pedalar pelo centro desta cidade vibrante, pelo caminho para o impressionante Florida Everglades Park, e correr ao longo da costa do Oceano Atlântico. Catarina conta com emoção que faltavam poucos minutos para a largada e a organização do Ironman 70.3 Miami não sabia se liberaria a natação, pois uma corrente marítima havia trazido para a região onde seria realizada a natação, uma infestação de águas vivas. Em cima da hora foi decidido que haveria a prova de natação, mas foi exaustivamente recomendado para quem fosse alérgico a água viva, que não entrasse no mar. “Sem saber se era alérgica e sem nunca ter visto uma água viva na vida, optei por encarar o desafio! Logo na primeira bóia já senti uma ardência no braço e nas bóias seguintes fui sentindo a mesma sensação em varias partes do corpo, inclusive sobre a roupa. No meio da prova, comecei sentir todo meu corpo pinicar, mas mantive a calma e lembrei que estava cercada de triatletas que estavam passando provavelmente pelo o mesmo problema. Com muita vontade de sair logo do mar, acelerei as braçadas e fechei uma natação para 35’, pace de 1:49; meu record de melhor tempo na distância! Sai da água muito feliz com meu tempo, fiz uma transição rápida para pedalar! Larguei bem, mas depois de 20km percebi que meu rendimento estava caindo. Foram 90 km fazendo força, mas distante de fazer meu melhor tempo. Quando fui para corrida entendi que não faria meu melhor tempo, embora tivesse muita consciência que havia treinado para tal! Mantive meu foco é ditei um ritmo que me asseguraria terminar a prova dentro do tempo oficial. E assim fiz, curtindo o percurso da corrida km por km, tirando de foco o calor, o cansaço e as dores! Cruzei o pórtico pulando de alegria, literalmente, e agradecendo a Deus por me permitir pela quarta vez ser uma Ironman 70.3!” descreveu a triatleta Catarina.
De volta a araxá Catarina já se prepara para novas competições carregando na bagagem mais esta experiência que exigiu muita força, determinação e principalmente coragem.
Box
Vencedor
IM 70.3 Miami: Michael Raelert vence no masculino e Sarah Haskins no feminino.
Raelert fez grande prova de recuperação na meia maratona para ultrapassar o líder no ciclismo, o americano e máquina de pedalar Andrew Starykowicz, que fez o absurdo tempo de 1:56:11 para 90km, com média de 46,4km/h. Michael saiu quase um minuto à frente de Andrew na natação de 1.9km, não teve como segurá-lo no pedal, mas deu o troco na corrida, fazendo a bela parcial de 1:17:46 e total de 3:43:23. Andrew chegou em 2º, pouco mais de dois minutos depois do alemão. O brasileiro Santiago Ascenço, chegou em 3º, cravando 3:48:47.
Entre as mulheres, a americana Sarah Haskins venceu a prova, em 4:12:57, seguida pela britânica Leanda Cave, que chegou quase seis minutos depois. Em 3º lugar veio a austríaca Michaela Herbauer. Carla Moreno, que agora vai focar nas provas de longas distâncias, foi a 10ª colocada.