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A partir do próximo dia 1º de junho, a Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais), vai parar de explorar as fontes de águas minerais em Araxá, Cambuquira, Caxambu e São Lourenço. A própria  direção da estatal ( Copasa),  emitiu um comunicado oficial no final da semana que passou ( no dia 14 de maio ), informando o fim do acordo que tinha com a Codemig, que é  a detentora da concessão dessas fontes, repassadas para a Copasa em 2007. Ainda segundo a Copasa, a medida foi tomada para tentar reduzir os impactos  financeiros da crise hídrica, onde foi necessário o corte de algumas ações e serviços que tinham reflexos negativos no resultado final da empresa. A Copasa admite que a “Águas Minerais de Minas”,  historicamente sempre foi deficitária, com prejuízo anual na ordem de R$ 6 milhões a R$ 8 milhões.  Já a Codemig, informou que vai implatar em breve um  novo modelo de gestão referente aos direitos minerários, equipamentos e instalações de envasamento das águas minerais de Caxambu, Lambari, Cambuquira e Araxá.  A Companhia também assegura a continuidade de operação, manutenção e vendas das águas minerais, considerando sempre a importância de sua atuação estratégica em prol do desenvolvimento socioeconômico do estado de Minas Gerais. A Codemig, ainda não sabe quem deverá assumir a exploração das fontes de águas minerais a partir do dia primeiro de junho. Mesmo com o fim do acordo, no inicio do mês que vem, a Copasa deverá por um período de 12 meses, prestar serviços de operação e comercialização da Águas Minerais de Minas até a Codemig encontrar uma solução.

A água mineral de Araxá

As águas minerais de Araxá, que ficaram sete anos sem exploração e fora do mercado, voltaram a ser envasadas  pela Copasa, no ano de 2012. Na época a Estatal fez um investimento na ordem de R$ 30 milhões de reais, que foram aplicados na  forma de instalações prediais, equipamentos e instalações industriais. No entanto, a falta estratégia de marketing e de mercado da marca “água mineral de Araxá”, contribuíram para o fracasso do produto que tão pouco chegou a ser comercializada na cidade. Durante umas últimas visitas à Araxá, o ex-governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, chegou a admitir que a Copasa havia cometido alguns equívocos na apresentação do produto para a grande mídia e o mercado.

Por Editor1

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