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A instabilidade da economia: a alta do dólar, inflação desenfreada,a deterioração das contas externas eexpectativa de baixo crescimento, fez do Conexão Empresarial, em Araxá,um momento oportuno por meiodos debates, opiniões, afirmações, críticas, importante ferramenta para deslumbrar oportunidades para o País superar a crise eminente.

Todas as acomodações do suntuoso Tauá Grande Hotel de Araxá ficaram àdisposição da VB Comunicação, idealizadora e organizadora, que recebeu,de 13 a 16, mais de 500 pessoas entre empresários, políticos, representantes de entidades, gestores públicos, integrantes do Poder Judiciário e representantes da mídia. Com o objetivo principal de discutir os rumos da economia brasileira,o Conexão Empresarial, dentro de sua programação de palestras, debates e entretenimento cria uma interação muito grande entre os empresários.

A noite de abertura contou com degustação de uísque da Johnnie Walker, com um coquetel de boas-vindase com show do Quarteto em CY.

Na manhã de sexta-feira, abertura da sessão plenáriacom o diretor da VB Comunicação, Gustavo Cesar de Oliveira, seguida de palestras e debates conduzidos porespecialistas e autoridades dos setores público e privado, temas direcionados aos interesses da economia, política e desenvolvimento do País. O Presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG, Matheus Cotta de Carvalho,foi o primeiro palestrante a fazer uso da palavra, destacando a importância e abrangência da instituição. O prefeito de Araxáfez uso da palavra, valorizando a realização e importância do evento, demonstrando apoio para realização de novas edições do Conexão Empresarial, que estána sua quartaedição, sendo realizado pela segundavez em Araxá. O PhD em economia, Paulo Rabello de Castro, utilizando do tema com nome “Os obstáculos e oportunidades para o crescimento do Brasil” sem partidarismo usou de todo seu conhecimento e experiência para mostrar erros e acertos dos governosatual e passado.Não poupou críticas, deixou opiniões e sugestões para que o País consiga um crescimento compatível com suas riquezas e capacidade. Criticou asações do governo para manter o crescimento do País, comentou que o Brasil tem sido sócio da crise internacional, relatou que a mão de obra estámuito valorizada, sem que o crescimento das empresas acompanhe essa valorização, sufocados pelas altas cargas tributárias e questionou se no final do mês os empresários conseguirão fechar as contas.Falou da necessidade de se trocaremas cabeças pensantes do País, dando oportunidades aos mais jovens, mesmo que sem experiência; afirmou que um país com reservas de U$ 350 bilhões não entrará em crise internacional, mas, um momento importante de reflexão para o Brasil.Finalmente, falou da necessidade de se reduziremos gastos públicos e fazer umareforma tributária total.Durante a palestra, por trêsvezes, Paulo Rabello foi aplaudido ostensivamente e, ao final, foi aplaudido de pé por toda a plateia presente.O ministro da Agricultura e Pecuária, Antônio Andrade, ressaltou o crescimento do agronegócio brasileiro e afirmou que o setor é que paga as contas do País.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, também deixou seu recado, salientando a valorização e compromisso dos governantes para o desenvolvimento e crescimento do País. O ministro do Desenvolvimento Econômico e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, que iria fazer uso da palavra antes do economista Paulo Rabello, mas teve a ordem alteradapelo atraso emseu voo,teve oportunidade de rebater algumas críticas feitas pelo economista ao governo Dilma. Usando uma metáfora, comparando o País a um avião, relatou que cada ação positiva do governo equivale a um motor do avião que começou a decolar mesmo com as commodities posteriormente foi impulsionado pelo consumo de massa; programas sociais e valorização do salário mínimo, salientou que o avião ainda não encontrou a velocidade cruzeiro que pode ser conseguidacom parcerias de investimento privado, por meio das concessões de aeroportos, rodovias e portos. Finalizando os debates, o governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, deixou de lado os números e gráficos que havia preparando para a palestra, usou sua boa oratória para ressaltar a importância de se agregar valor aos produtos,além da criação de infraestrutura adequada para o País, criticou a falta de planejamento a longo prazo em todas as esferas do Executivo.Citou como exemplo a construção do Grande Hotel de Araxá, onde foi realizado o evento, iniciada em 1938, e a inauguração ocorreu em 1944, pelo então presidente Getúlio Vargas e pelo governador mineiro Benedito Valadares, algo de muita visão, planejamento e empreendedorismo.

fim do ciclo de palestras, o diretor da VB Comunicação, Gustavo Cesar de Oliveria, apresentou, juntamente com o presidente regional da Fiemg, parceiros no projeto Rotas para o Futuro, que discute e busca maneiras deimpulsionar o crescimento econômico e o desenvolvimento social do Estado.  A dinâmica das palestras e debates se estendeu em muito o tempo previsto e muito ainda se falou durante todo o almoço servido aos convidados pelo Buffet Pichita Lana, sob o comando do Chef Cantídio Lana.

Por Editor1

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