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Especialista alerta doentes reumáticos a manter a atividade física apesar da dor causada pela doença.

 As doenças reumatológicas são inúmeras: englobam mais de 200 tipos. Segundo o reumatologista, Carmo de Freitas, em um tratamento de artrose, por exemplo, que é uma das doenças reumáticas mais conhecidas, o componente exercício físico é muito mais importante do que o medicamento.

“Em geral, uma pessoa com artrose sente dor e, por isso, deixa de praticar as próprias atividades da vida diária, ou seja, caminha menos, deixa de praticar as atividades laborais, e isso faz com que a musculatura que fica perto da articulação acometida pela artrose atrofie. Uma vez com a musculatura atrofiada a degeneração articular vai se dar cada vez mais rápido porque a artrose é uma doença degenerativa da articulação progressiva”, explicou o médico.

Outra doença reumática muito conhecida é a artrite. De acordo com o reumatologista, é importante diferenciar a artrose da artrite. As duas acometem a articulação, porém têm origens diferentes. O início da artrose é na própria articulação. Já na artrite, existe uma inflamação da cápsula e da sinóvia que revestem a articulação.

“Na artrite, o exercício físico não é tão importante quanto na artrose, mas é indicado como tratamento coadjuvante, porque senão as articulações vão ficando cada vez mais rígidas e as pessoas vão perdendo os movimentos”, alertou o membro da Sociedade Brasileira de Reumatologia que atua na área há mais de 40 anos.

O fortalecimento muscular e da coluna vertebral também são componentes importantes no tratamento de diversas outras doenças reumáticas. “No caso de uma hérnia de disco, o fortalecimento muscular é importante para manter a coluna no lugar e evitar que a hérnia cresça e ou que apareçam outras. Além disso, uma coluna forte ajuda a manter toda a nossa estrutura no lugar”, acrescentou Carmo de Freitas

Por Editor1

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