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índiceNa última segunda-feira (6/6), foi  celebrado o Dia Nacional do Teste do Pezinho. O exame, também conhecido como triagem neonatal, deve ser realizado em recém-nascidos entre o 3º e o 5º dias de vida e detecta se a criança possui alterações genéticas que podem indicar doenças graves. Atualmente, Minas Gerais realiza o teste do pezinho para seis doenças: hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, doença falciforme, fibrose cística, deficiência de biotonidase e hiperplasia adrenal congênita. “Caso o diagnóstico seja confirmado, a criança começa a receber os cuidados médicos necessários antes da ocorrência de mortes e do aparecimento de sequelas graves e sem chances de cura, como, por exemplo, o retardo mental. O teste consiste na coleta do sangue retirado do calcanhar da criança. A amostra é levada para análise pelo Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da UFMG (Nupad), serviço de referência em triagem neonatal do estado. Caso haja alguma alteração, o Nupad realiza a comunicação com o setor responsável do município para que o contato com a família seja feito, orientando sobre a necessidade de exames confirmatórios e os tratamentos indicados para cada caso. Cerca de 5,4 milhões de recém-nascidos já foram triados pelo Programa de Triagem Neonatal de Minas Gerais e há mais de 5 mil crianças/jovens em tratamento para doenças diagnosticadas pelo exame. “Nos últimos dois anos foram aproximadamente 480 mil recém-nascidos triados pelo programa”, diz Natália Oliveira Dias. Fenilcetonúria – é uma doença rara, genética, na qual a criança nasce sem a habilidade de quebrar adequadamente um aminoácido chamado fenilalanina. Essa substância é encontrada em alimentos que contêm proteínas. Sem essa enzina, os níveis de fenilalanima e de duas substâncias associadas a ela crescem no organismo, causando danos cerebrais. Hipotireoidismo Congênito – ocorre quando a glândula tireoide do recém-nascido não é capaz de produzir quantidades adequadas de hormônios tireoidianos, o que resulta numa redução generalizada dos processos metabólicos afetando o crescimento e o desenvolvimento mental da criança. Doença falciforme – é caracterizada pela alteração das hemácias no sangue, devido à produção da hemoglobina S. Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia e obstrução vaso-oclusivo. Fibrose Cística – é uma doença genética que se manifesta em ambos os sexos. O gene defeituoso é transmitido pelo pai e pela mãe (embora nenhum dos dois manifeste a doença) e é responsável pela alteração no transporte de íons através das membranas das células. Isso compromete o funcionamento das glândulas exócrinas que produzem substâncias (muco, suor ou enzimas pancreáticas) mais espessas e de difícil eliminação.

Por Editor1

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