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Maria de Lourdes Bittencourt de Vasconcelos

Vamos recordar aqui a evolução da Educação nos últimos séculos e sua associação com o Trabalho antes de preocupar-se com o HOMEM consigo mesmo, um micro universo que a Ciência atual revela que é partícula componente de um TODO que traz em si, todos os elementos e componentes do corpo universal ao qual pertence. Essa visão muda tudo. Alija conceitos ultrapassados, elimina preconceitos, amplia horizontes e desperta as Instituições políticas, sociais e educacionais para uma nova e mais urgente responsabilidade a cada dia.

O século XVIII descobriu o HOMEM, o século XIX tentou libertá-lo, o século XX preocupou-se em ajudá-lo a autor realizar-se. Tentativas válidas como evolução do processo, mas a vida é dinâmica, seu aspecto maior é o movimento rumo à plenitude, a reorganização dia após dia num dinamismo que provoca o caos para fazer nascer dele, os movimentos necessários ao retorno da ordem. Deslindada essa faceta, com fulcro em princípios científicos comprovados experimentalmente e aceitos pela comunidade mundial, o século XXI coloca em mira um homem novo, o Ser essencial ao mesmo tempo, material e espiritual, o Ser integral movido pela razão e pelo sentimento, pelos anseios da alma individual, pela vontade até os limites do livre arbítrio e respeito por si mesmo e pelo panorama universal. Descobriu-se um novo homem bem mais complexo.

No decorrer dos séculos, filósofos e cientistas políticos discutiram e escreveram sobre os direitos do homem procurando estabelecer-lhes a origem e natureza e estudando tipos de governo a serem instituídos para assegurá-los.

No século XIX, reformadores começaram a reconstrução da sociedade em novos moldes para a época: ampliaram os privilégios já existentes, deram direito de voto ao homem comum e, através da educação, tentaram fazer com que esse novo direito pudesse ser exercido. Emanciparam os escravos e criaram condições para que os homens pudessem lutar juntos por suas reivindicações. No século XXI esses movimentos continuaram e o home aprendeu a conhecer melhor sua própria natureza, suas necessidades e potencialidades com o objetivo de auto realizar-se e adquirir status profissional e social.

Sir Francis Galton, quase uma geração após as primeiras reformas significativas e a abolição da escravatura em seu País, começou estudar as diferenças individuais na Inglaterra. Na América, Cattel se dedicou a estudar a possibilidade de medir a inteligência humana. No início do século seguinte, consolidou-se o estudo de tais elementos advindo consequências inovadoras para a educação, a orientação vocacional e a seleção de pessoal para o trabalho. A Ciência cartesiana ditava as normas e respaldava as ações.

Por Editor1

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