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Com emprego, renda e crédito acessível, cada vez mais trabalhadores compram a moradia no mercado formal, abandonando a autoconstrução.

 

 

Segundo estudo do Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon -SP),  cada vez mais trabalhadores compram a moradia no mercado formal, abandonando a autoconstrução. Para Paulo Degani, superintendente comercial da PDCA Engenharia, empresa que está há 16 anos no mercado, “esta é uma mudança relevante no segmento imobiliário, com impacto na atividade econômica, na arrecadação de tributos e no mercado de trabalho”.

O estudo, que foi coordenado pela Fundação Getúlio Vargas, revela que as construtoras, em 2003, respondiam por 44% do PIB da construção civil e hoje respondem por 65%. Já a participação da autoconstrução no PIB declinou de 56% para 35%.

Para ter acesso ao crédito da Caixa Econômica Federal (CEF) e construir no âmbito do programa oficial de habitação popular, as construtoras precisam formalizar suas atividades. O grande impulso veio das moradias das famílias, porque a outra parte (obras de infraestrutura) sempre foi formal.

A contratação de mão de obra formal passou a predominar, ao contrário dos tempos de predomínio da autoconstrução, em que as famílias reuniam recursos para construir “puxadinhos”, com o auxílio de um pedreiro ou de um mestre de obras. As estatísticas do Ministério do Trabalho mostram que as atividades da construção civil foram as que mais contrataram empregados formais.

Ainda segundo a pesquisa, a disponibilidade de crédito também contribuiu para a formalização, que traz benefícios a todos – consumidores, trabalhadores, construtoras, bancos e governo. Trabalhadores com renda têm acesso ao mercado de moradias, que exige um bom cadastro aceito pelos bancos, e construtores formais têm acesso a crédito.

 

Número de empresas e profissionais registrados no Crea-MG também cresce

Segundo dados do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de Minas Gerais, o número de empresas registradas no órgão no primeiro quadrimestre deste ano cresceu 37,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Já o número de profissionais registrados no órgão no mesmo período comparativo cresceu quase 80%.

Até o mês de abril, 21.000 empresas estavam registradas no Crea-MG, das quais mil estão na região do Triângulo Mineiro.

 

Por admin

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