cerca de 619 órteses. Desse total, 537, ou seja, 81% entre muletas, andadores, coletes, nadadores, bengalas, cadeiras não foram devolvidas.

De acordo com a diretora administrativa da FADA, Maria da Conceição Aguiar Santos, conhecida como Cota, esse déficit dificulta o trabalho da entidade. “Isso prejudica as pessoas que precisam de um aparelho e o mesmo não se encontra disponível. Aqui chegam 10 pessoas por dia em busca de empréstimo, ou seja, no mínimo 200 pacientes por mês ficam prejudicados”, explicou a diretora.

A FADA recruta voluntários para ir até as casas dos pacientes e conseguir de volta os materiais que ainda não foram devolvidos. Todas as órteses são cedidas à população por meio de um cadastro feito na sede da instituição. No local, é preenchido um termo de compromisso de empréstimo, informando os dados pessoais e o prazo de uso.

Os voluntários receberão um crachá com o nome e os dados da instituição. “O voluntário será destinado ao mesmo bairro onde mora para facilitar o recolhimento. Se a pessoa desejar devolver as peças, pode nos telefonar que nossa equipe busque”, afirmou Cota.

Os interessados em colaborar com o trabalho podem procurar a sede da FADA, na Rua Jaime Jacob de Ávila, nº 645, Vila Silvéria ou fazer contato pelo telefone (34) 3662-2634.