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Com uma carreira eclética e consolidada, Wagner Matias de Andrade;  escritor, comunicador social, pedagogo empresarial, naturalista, pacifista, autor e orientador do 5S, visitou o Memorial da Escrita e Imprensa Maurício Rosa e se encantou com o acervo e a história reverenciada no espaço cultural em Araxá.

Ele disse que, “ eu vivi isso aqui intensamente, pois desde menino, aos 11 anos, eu já curtia a escrita e a leitura. E foi nesse tempo que eu comecei a fazer jornalzinho em sala de aula, pois naquele tempo a gente não tinha acesso a cópia ou xerox, pois o xerox ainda não existia. Eu pegava uma folha de papel A4, dobrava no meio, fazia as colunas, redigindo na coluna certinho, desenhando nos espaço, colocando anúncios, charge, como brincadeira de criança, já imitando a imprensa. Depois, passei  a colaborar em 1972 no Jornal Correio de Araxá, com minhas charges e vivi essa imprensa antiga da tipografia. Depois me mudei para Belo Horizonte onde trabalhei em editoras, aprendi a fazer livros, montando a minha própria editora e até hoje eu vivo intensamente esse cenário que é ofertado com tanto zelo aqui no Memorial Maurício Rosa”.

Wagner também revelou que, “ eu ainda tenho guardado comigo, recortes de jornais amarelados pelo tempo, daquilo que escrevi e desenhei para  vários jornais nos anos 60. E esses recortes em papel são o retrato  da história de vida de um tempo de cada pessoa. Infelizmente hoje as crianças estão vendo as notícias em meios eletrônicos  que vão desaparecer, E essas crianças, não vão ter um testemunho material como eu tenho os meus recortes de jornais, sobre a história de vida delas e de seu tempo, por isso vai desaparecer”.

Emocionado em ter contato com o valioso acervo do Memorial, Wagner contou que, “eu acho muito importante esse museu aqui, porque ele mostra e resgata como tudo era feito; mostra o testemunho fiel da nossa história de vida da nossa formação cultural social, comportamental, profissional, relacional com a família e também possibilita de um avô mostrar para um neto como era a vida em outros tempos. Então esse Memorial da Escrita e da Imprensa Maurício Rosa, é um espaço para que todos os dias tenha uma frequência de visitação de pelo menos 30 alunos circulando  por aqui e conhecendo de perto como era o ofício da tipografia e a história da evolução da escrita”.

 

Por ego

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