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A  Codemig – Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, está com licitação aberta para contratação de serviços técnicos de assessoria para modelagem de operação, distribuição e vendas do negócio “Águas Minerais”. A empresa informa que o  objetivo do processo licitatório é auxiliar na definição do modelo mais adequado ao negócio, considerando a melhor estrutura de produção e a melhor forma de atuação no mercado para distribuição e vendas. A estatal pretende com essa medida,  encontrar o caminho apropriado para conduzir essa cadeia produtiva, levando-se em conta, por exemplo, as naturezas dinâmica e de mercado, para otimizar o negócio de águas minerais. A partir da licitação, a companhia poderá definir sobre a parcial ou total operação do negócio por terceiros, o que vai depender das propostas, capacidade e viabilidade técnica das organizações participantes. Empresas do ramo, nacionais e estrangeiras, que atendam aos requisitos do edital, são o público-alvo da licitação na modalidade Tomada de Preços do tipo Técnica e Preço. Os interessados em participar do processo têm até o dia 12 de agosto de 2015, às 10h, para encaminhar os envelopes com habilitação, proposta técnica e proposta de preços. Os envelopes serão abertos em sessão pública na sede da empresa, na sala Licitações, na mesma data e horário.  O edital e todos os detalhes da licitação estão disponíveis no site da Codemig. Sobre o assunto o vice governador de Minas Gerais, Antônio Andrade, em visita a Araxá, durante a realização do ‘ Conexão Empresarial’, havia falado com exclusividade ao JORNAL INTERAÇÃO, afirmando que uma solução urgente para o problema da água mineral de Araxá, aja estava sendo estudada. “ Nós queremos que esse patrimônio especial que é a água mineral de Araxá, possa ser explorada com qualidade e cumpra seu papel de gerar renda, empregos e divulgar esse bem natural que poucas cidades têm.”

Entenda o caso

Por meio de um comunicado oficial emitido no final do mês de maio pela direção da Copasa, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais, informou que a partir do dia primeiro de junho, iria parar de explorar as fontes de águas minerais em Araxá, Cambuquira, Caxambu e São Lourenço, colocando um fim no acordo entre a Copasa e a Codemig  para a exploração  das fontes.  Ainda segundo a Copasa, a medida foi tomada para tentar reduzir os impactos  financeiros da crise hídrica, onde foi necessário o corte de algumas ações e serviços que tinham reflexos negativos no resultado final da empresa. A Copasa admite que a “Águas Minerais de Minas”,  historicamente sempre foi deficitária, com prejuízo anual na ordem de R$ 6 milhões a R$ 8 milhões.  Já a Codemig, informou na época que iria implatar em breve um  novo modelo de gestão referente aos direitos minerários, equipamentos e instalações de envasamento das águas minerais de Caxambu, Lambari, Cambuquira e Araxá.  A Companhia também assegurou a continuidade de operação, manutenção e vendas das águas minerais, considerando sempre a importância de sua atuação estratégica em prol do desenvolvimento socioeconômico do estado de Minas Gerais.

A água mineral de Araxá

As águas minerais de Araxá, que ficaram sete anos sem exploração e fora do mercado, voltaram a ser envasadas  pela Copasa, no ano de 2012. Na época a Estatal fez um investimento na ordem de R$ 30 milhões de reais, que foram aplicados na  forma de instalações prediais, equipamentos e instalações industriais. No entanto, a falta estratégia de marketing e de mercado da marca “água mineral de Araxá”, contribuíram para o fracasso do produto que tão pouco chegou a ser comercializada na cidade.

Por Editor1

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