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corinthians-2015-vaga-libertadores-2016O desmanche da equipe campeã brasileira em 2015 acordou a oposição corintiana, que estava adormecida desde a vitória de Roberto de Andrade na última eleição para a presidência do clube. Mas, até alguns conselheiros situacionistas e gente da atual administração também criticam Andrade, sua diretoria e direções anteriores, do mesmo grupo político de Andrés Sanchez, responsável pelas assinaturas de parte dos contratos de jogadores que saíram agora. “De todas as partes envolvidas nas negociações, a única que saiu prejudicada foi o Corinthians. Faltou planejamento. O presidente reclamou que os chineses não falam com ele. Claro, não precisam conversar com o clube porque as multas dos nossos jogadores são baixas”, disse Osmar Stábile, conselheiro oposicionista. “Uma vergonha o desmanche que está acontecendo no Corinthians, principalmente pelo profissionalismo dos empresários envolvidos e pela inércia da diretoria e de funcionários do futebol com a situação. Venho como um bobo, faz tempo, denunciando essa ação entre amigos que está acontecendo no Corinthians”, escreveu o conselheiro Fran Papaiordanou em seu perfil no Facebook. Pelo menos um conselheiro situacionista tem procurado opositores em busca de apoio no Conselho Deliberativo para pedir explicações sobre as multas baixas e as seguidas contratações de jogadores ligados a Fernando Garcia, irmão do oposicionista Paulo Garcia e que se afastou do Conselho Deliberativo após queixas de colegas. O estatuto alvinegro impede que conselheiros negociem com o Corinthians. Há também na administração do clube quem reclame da postura de Andrade ao comentar em entrevistas as saídas de jogadores. A queixa é por ele ter atacado atletas dizendo que eles não amam o clube. Quem condena esse discurso diz que o chefe deveria ter evitado o confronto com os campeões brasileiros e explicado para torcida que muitas multas são baixas por exigência dos parceiros. Quem faz essa crítica, também diz que a diretoria errou ao demorar para renovar o contrato de Ralf. Quando, enfim, foi feito um acordo, a CBF estava fechada para festas de fim de ano e um pré-contrato precisou ser assinado com multa de apenas R$ 4 milhões. Pelo entendimento do departamento jurídico corintiano, a legislação impedia um valor mais alto por não ser um contrato definitivo.  blog telefonou para Andrade e Eduardo Ferreira, diretor-adjunto de futebol, mas eles não atenderam às ligações. Em entrevistas, o presidente tem dito que as vendas aconteceram contra a vontade do clube, que não pode fazer nada quando os compradores pagam a multa rescisória.

Por Editor1

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