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piracema araxa 2Mesmo com a virada do ano o trabalho de fiscalização e repreensão à pescadores infratores da região do Alto Paranaíba, durante o período da piracema nos córregos, rios, represas, lagoas e cachoeiras, por parte da Polícia Militar de Meio Ambiente de Araxá, continua a todo vapor em função da piracema. A piracema é  o período entre outubro e março, quando os peixes sobem até as cabeceiras dos rios, nadando contra a correnteza para realizar a desova e a reprodução. Este fenômeno é considerado essencial para a preservação da piscosidade das águas dos rios e lagoas. Em Minas Gerais e especificamente na região de Araxá, desde o dia 1º de novembro do ano passado ( 2015), até o dia 28 de fevereiro deste ano ( 2016), está suspensa e proibida a  pesca de espécies nativas e o limite de 3 kg de pescado de espécies exóticas por pescador. De acordo com o coordenador do Núcleo de Fiscalização Ambiental do Triângulo Mineiro, Anderson Mendonça Sena, a proibição permanece porque as determinações estaduais não foram suspensas. “Nesse caso, vale a medida mais restritiva, então as pessoas devem ficar atentas, porque está proibida a pesca de espécies nativas. Em Minas, nada mudou”, afirmou. Quem for flagrado pescando nesse período pode ser detido e multado. Uma série de restrições é prevista em resolução do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Entre as atividades proibidas durante a piracema estão a captura, o transporte e o armazenamento de espécies nativas das bacias dos rios. O descumprimento das normas ambientais pode gerar multas e até detenção. As penalidades podem chegar a R$ 50 mil e variam de acordo com a quantidade de peixes apreendidos e os métodos utilizados para a captura das espécies. Nos casos em que a pessoa é flagrada ao pescar com vara, a punição por infração administrativa é de R$ 500, mais R$ 15 por kg de peixe apreendido. Esta semana,  a reportagem do JORNAL INTERAÇÃO conversou com a Polícia Militar de Meio Ambiente de Araxá, que informou que mesmo com todo o trabalho de orientação, multas, apreensões e prisões, o número de registros e delitos de pescadores durante a piracema continuam relevantes nos córregos, rios, represas, lagoas e cachoeiras da região.

Por Editor1

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