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Mineririnho surfando no HavaiO brasileiro Adriano de Souza, o Mineirinho, avançou à final da etapa de Pipeline, no Havaí (EUA), no final da semana que passou a (17), e confirmou o título da temporada do Mundial de surfe. Na rodada, venceu o norte-americano Mason Ho ao somar 6.83 – o rival fez apenas 3.83. Na sequência, ainda bateu o compatriota Gabriel Medina na decisão e também levou para casa o troféu de Pipe Masters . Ele revelou que, “o dia da minha vida chegou. É incrível, o Fanning é três vezes campeão mundial”, afirmou Mineirinho, ao sair do mar, elogiando seu principal oponente na conquista.Também na semi, Medina venceu Mick Fanning, da Austrália, na última onda da bateria anterior, e abriu o caminho para título de Mineirinho. Emocionado, na areia, prosseguiu: “Quero agradecer ao meu irmão, que comprou minha primeira prancha por 7 dólares. Comecei com uma prancha de R$ 30 e hoje sou campeão mundial. Dedico este título a ele e à minha família”.  Ainda em lágrimas, lembrou de seu amigo Ricardo dos Santos, que também foi surfista, assassinado por um policial em Santa Catarina: “Dedico esse troféu ao Ricardo. Eu fiz uma homenagem a ele aqui no braço (mostrando tatuagem), ele estará comigo para sempre. Carregarei a alma dele junto comigo”. Dependendo só de si para conquistar seu primeiro título mundial, o brasileiro caiu na água contra Ho e liderou de ponta a ponta uma disputa acirrada. A cinco minutos do fim, em mar pouco agitado, vencia por apenas por 2.13. Foi quando o adversário falhou na escolha da onda. Adriano usou sua experiência de 10 anos no circuito e, com a prioridade na mão, ficou em posição tranquila para confirmar o título.  Adriano de Souza, além de conquistar o título mundial já na classificação à final, coroou dia especial com vitória na etapa do Havaí. Na decisão, encarou Gabriel Medina e emplacou 14.07 – o adversário fez 8.50. A menos de 10 minutos do fim, Medina precisava de nota alta para virar a bateria: um 8.84. O mar calmo não lhe ajudou. Com a preferência, pegou onda baixa e conseguiu um tubo, mas tirou apenas 4.50. Mineirinho, apesar de ter dito que poderia não ter forças para a disputa, depois de comemorar na areia, largou na série com um 7.67. Na sequência, fez um 6.40 – e isso foi o suficiente para ser o melhor em Pipeline. “É um ‘extrabônus’ ser o campeão em Pipeline”, disse ele. “Tenho muitos nomes na minha cabeça para agradecer. Ser campeão do mundo contra meu amigo Gabriel Medina na final…”, prosseguiu Mineirinho. “Disse a Medina na água. Sem ele, eu nunca seria um campeão. Muito obrigado, Gabriel, por me ensinar como ser um campeão. Agradeço muito à torcida brasileira. Sim, caras, eu sou o campeão”, concluiu. O dia de competições teve início na fase quartas de final, com três postulantes à taça: Gabriel Medina, Mick Fanning e Mineirinho. Medina, campeão do mundo em 2014, foi o primeiro a entrar em ação e venceu C.J. Hobgood por 11.67 a 4.67. O paulista avançou à semi, mas sua situação na briga pelo título era a mais difícil. Já na sequência, Fanning foi ao mar, superou a lenda Kelly Slater por 9.50 a 6.17 e, com isso, tirou Gabriel da disputa pelo caneco – o brasileiro já não alcançaria mais o australiano, àquela altura líder do ranking, em pontos. Adriano de Souza, pouco depois, avançou à semi batendo Josh Kerr por 5.50 a 4.43. Medina, vivo na etapa, foi o adversário de Fanning na semifinal. E, para a alegria do compatriota, conseguiu o triunfo na última onda: 11.33 a 10.36. Desde então, bastava a Mineirinho que superasse Mason Ho na sua bateria. Ir à final, com Fanning eliminado na fase anterior, lhe garantia o troféu. Foi o que aconteceu. Mineirinho 1 Mineirinho 2 Mineirinho 3

Por Editor1

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