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Na edição anterior questionamos: “A quem compete a Educação? O que se espera dos agentes do processo?

Ora, os registros históricos revelam que o tema vem ocupando e preocupando há décadas ou há séculos. Não tão remoto assim, ousamos afirmar, Pio XI em sua ENCÍCLICA DIVINI ILLIUS MAGISTRI cuidou de forma específica da Educação Cristã da Juventude ainda sob o caos resultante da Segunda Guerra Mundial. Na publicação com notória propriedade justificou: “Deste modo, fazendo-nos eco do Divino Mestre, temos dirigido salutares palavras, ora de advertência, ora de incitamento, ora de direção, não só aos jovens e aos educadores, mas também aos Pais e Mães de família, acerca de vários problemas a educação cristã… Na verdade nunca como no tempos presentes, se discutiu tanto acerca da educação; por isso se multiplicam os mestres de novas teorias pedagógicas, se excogitam, se propõem e discutem métodos e meios, não só para facilitar, mas também para criar uma nova educação de infalível eficácia que possa preparar as novas gerações para a suspirada felicidade terrena”.

Todo o conteúdo se dirige para o fato de ser a educação, uma obra, eminentemente, social. Para que subsista e cumpra sua missão impõe a participação de três sociedades indispensáveis, distintas, ao mesmo tempo, harmônicas no seio das quais nasce o homem: duas são de ordem natural – a família e a sociedade civil; a terceira é aquela que alimenta os dons e virtudes divinas com os quais aportamos neste mundo: a Igreja, a Crença, a Fé, o sopro ameno que dá vida à matéria e nos diferencia das outras obras criadas e tem origem sobrenatural, supra mental, uma consciência afinal. Á família cabe acolher em seus braços, guiar, assistir e orientar cuidando do corpo físico sem olvidar que a ela, cabe ainda, zelar para que a chama divina não se apague no coração dos filhos e, para cumprir sua magnífica missão, necessita da sociedade civil. Esta se consolida no Estado e este, na forma de Governo ou regime. Para realizar-se e prosperar, a sociedade civil, por seu turno, requer disposições intelectuais, hábitos de espírito, convicções e sentimentos que lhe sejam favoráveis; requer a existência da mentalidade democrática com a consciência e o comportamento que a Democracia como forma garantidora das liberdades individuais e coletivas, materiais e espirituais dos governados exige.

Por Editor1

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