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VESPASIANO / MINAS GERAIS / BRASIL (07.01.2017) – Treino na Cidade Do Galo – Foto: Bruno Cantini/Atlético

O Conselho Técnico do Campeonato Brasileiro da Série A, ocorrido na tarde desta segunda-feira na sede da CBF, tomou duas decisões importantes, que vão mexer diretamente com dois rubro-negros. A primeira delas atinge o Flamengo, mas não só ele. Foi proibida a venda de mando de campo e, com isso, o clube não poderá mais mandar jogos fora do Estado, como fez várias vezes no ano passado. Não foi só o time carioca que fez isso, mas ele foi quem mais atuou longe de casa em 2016. A proposta foi feita pelo presidente do Atlético, Daniel Nepomuceno, e acatada pela maioria dos clubes. “Ano passado nós comunicamos a CBF que estava existindo essa prática nas últimas rodadas e foi feita [a proibição] para as últimas cinco rodadas. Neste ano, a gente propôs para acontecer durante o campeonato inteiro. Não tem sentido, uma vez que você pode passar o seu mando de campo para qualquer lugar dentro do seu estado”, disse. “O futebol tem essa desigualdade de orçamento, principalmente durante o campeonato, que é longo e tem briga por posições. Então, não vejo sentido nenhum um time poder trocar de mando imediatamente”, completou. O Atlético adotou a postura e sugeriu a mudança porque no ano passado se sentiu prejudicado com as vendas de mando de campo por parte do América nas partidas contra Palmeiras e Flamengo. O Galo, que estava na briga pelo título com palmeirenses e rubro-negros, reclamou na CBF, que proibiu a prática nas cinco últimas rodadas. O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, argumentou que os jogos fora do território fluminense ocorrem quando não há onde o time atuar, mas não convenceu a maioria de seus colegas. Assim, o Flamengo, que tinha entre outras propostas fazer do Pacaembu, em São Paulo, uma espécie de segunda casa, vai ter de utilizar mais o estádio da Portuguesa, na Ilha do Governador. Ou então, torcer para que a indefinição sobre o Maracanã acabe logo.

Veto a gramado sintético

A outra medida, sugerida pelo Vasco, foi a proibição do uso de gramados sintéticos para jogos do torneio. Ou seja, o Atlético-PR vai perder aquela que foi sua grande arma no Brasileiro passado – derrotou quase todos os adversários na Arena da Baixada, perdendo apenas do Palmeiras. Mas a perda não será imediata. Foi ao menos estabelecida uma “regra de transição” de um ano, por sugestão do presidente do Grêmio, Romildo Bolzan. Como ficaria muito em cima da hora para o Atlético-PR trocar o gramado (vale lembrar que colocou o sintético há cerca de um ano), o time paranaense vai poder jogar normalmente em 2017, e depois terá de mudar o piso.

Por Editor1

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