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Um dia de cada vez

16//05/2016- 11:02

PorEditor1

maio 16, 2016

Vilma Cunha Duarte

A sabedoria da criação é literalmente, divina.

Mesmo que a tecnologia supere-se se a cada momento, impossível inventar uma máquina espetacular como o corpo humano. Que para os sôfregos estudiosos, ainda guarda segredos e inexplicações ilimitados. Na mente, por ex. Segundo especialistas o conhecimento engatinha.

 

Cheguei a uma etapa da vida, de aliviar-me do peso do mundo nas costas. Tampouco posso mudá-lo ou ansiar que os moradores ajam diferentemente, da condição de humanos.

Rios de lágrimas com a nascente nos sofrimentos desgastantes de corpo e alma, não transbordariam, se se rezasse a jaculatória científica: “Eu sou eu, você é você” e pronto!

 

Dispenso estresse planejado. Vou fazer isto..aquilo…

Meu dia a dia comum está pra lá de ótimo. O que sai da rotina, quase sempre assusta.

 

Desde o 1º de janeiro continuo escrevendo do mesmo modo, participarei outra vez do próximo LIVRO DAS ALDRAVIAS, agora o 5º, com poetas brasileiros e estrangeiros. Certamente, irei ao quinto “Encontro dos poetas Aldravistas” em outubro. Continuarei divulgando meu trabalho literário nas redes sociais. Jornais e revistas. Viajarei de vez em quando.. Cuidarei da casa e das minhas plantas com o mesmo xodó. Terminarei de escrever o livro começado…

 

Farei os exercícios como de costume, abraçarei compromissos de grupos acadêmicos, religiosos e outros, tudo como manda o figurino do “todo dia ocupado e feliz”. Sem exageros!

Como dizia a grande Rachel de Queiroz. – Se não terminei, devo estar quitando as últimas prestações que a gente paga por ter vindo à luz-.

 

Ufa! Que alívio não perder o sono nem o humor, se não posso consertar desacertos alheios.

Quem sou eu contra bandidos poderosos, que manipulam tudo e todos e não largam o osso de jeito nenhum. A minha parte, que passa longe do bando, nunca deixei de fazer.

 

Nada nas minhas expectativas é complicado ou impossível de acontecer.

Desde menina me agarrei e sobrevivi com as pequeninas coisas.

A maioria para o bemestar coletivo. Sou apenas mais uma neste mundo de bom Deus.

 

Pensar positivo atrai boas-novas!

 

Gol de placa se o IPTU retornasse ao povo com a manutenção de ao menos o trivial da cidade. Sem precisão de a mídia noticiar e cobrar providências com buracos, mato, (chuva não descarta o cuidado, e já acabou), terrenos sujos, muitos varredores de rua ruins e faltosos,o mosquito infernal, animais soltos multiplicando-se nas ruas…

 

Os passeios?  Santo Deus! Quando os pedestres terão passadas seguras?

Chega de quebrar a cara, o braço, a bacia, o fêmur, a perna, o pé…

De quem é a responsabilidade? O jogo de empurra tem feito cair e machucar tempo demais…

Araxá tão querida e visitada,merece ficar limpa, bem-cuidada e mais bonita ainda.

 

Pessoalmente, sempre estou pronta pra viver.

Um dia de cada vez.Serena e tranquila.

 

Curada da mocidade aflita que quer tudo e todos a tempo e à hora.

O que é a serenidade madura, se não a cura de tantos medos e anseios que assombram os anos meninos e moços?

Tenho um desejo só, que invocarei todos os dias.

Ser feliz do jeito que for possível.

Deixo a vida me levar!

 

Academia Araxaensede Letras.

Academia de Letras do Triângulo Mineiro. Uberaba.

Academia municipalista de Letras. Belo Horizonte.

Por Editor1

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