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Nesta quarta-feira, 2 de abril, foi realizada  a 1ª Conferência de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora da Região Ampliada de Saúde Triângulo Sul. A conferência foi realizada das 8h às 17h, no Clube Araxá, e teve como tema central “Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, Direito de Todos e Todas e Dever do Estado”.

”A conferência é um dos braços do controle social onde representantes de toda comunidade, das associações de aposentados, das pessoas com deficiências, portadores de patologia, usuários do SUS, [pessoas] do governo,  trabalhadores da saúde e prestadores de serviços dos hospitais, laboratórios que prestam serviços, se reúnem para discutir as questões de saúde,” explicou Elias Pedro, Presidente do Conselho Municipal de Saúde.

O evento é uma das etapas preparatórias para a Conferência da Macrorregião, que será realizada na cidade, de 8 a 11 de maio. O eixo principal das discussões foi a implementação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador.

“Várias propostas podem ser apresentadas para melhoria da saúde do trabalhador. Nós temos quatro eixos,  e um deles, mais importante, é a saúde do trabalhador.  Quanto se gasta na Saúde do Trabalhador? Nós temos recursos  repassados  na ordem de 30 mil reais por mês, cerca de 360 mil por ano. Onde esse repasse vem sendo aplicado para o bem do trabalhador? E toda vez que o trabalhador provar que sua saúde foi debilitada por causa do trabalho,  ele terá um atendimento especial,  providenciado pelo  Cerest – Centro de referência em saúde do trabalhador, localizado na praça Governador Valadares”.

Na Pré-conferência, foram eleitos 70 delegados que vão representar Araxá na Conferência Macrorregional, que vai reunir os municípios de Araxá, Uberaba, Frutal e Iturama.

A secretária municipal de Saúde, Edna Castro, disse que o evento é uma grande oportunidade de melhorias para as políticas públicas, que vai atender ao trabalhador.

“A oportunidade de realização da conferência é algo muito importante para Araxá, que faz parte da região do Triângulo Sul. E também porque temos a oportunidade de mostrar para os trabalhadores que eles  podem discutir o que eles querem de melhor para sua saúde,  reivindicar e fazer propostas. E para que realmente possamos desenvolver políticas públicas que vão atender as demandas do trabalhador em geral”, concluiu.

Por Editor1

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