Falta liderança
Se preparando para lançar mais um livro sobre a história política do Brasil, o ex-ministro e, agora, historiador Ronaldo Costa Couto entende que a turbulência política não é a única e nem será a última, mas adverte: “O que acontece neste momento é que não temos um líder político nacional merecedor das atenções de nosso povo”. Este vácuo, segundo ele, só será preenchido em longo prazo, a partir do surgimento de jovens atores nas disputas eleitorais, Ou seja, a turma que aí está: Lula, Dilma, Aécio, Pezão, Marina Silva etc, não tem prestígio popular. Couto pegou pesado.
(Jornal Edição do Brasil – Belo Horizonte/MG)
Só no Brasil – Tributos
Uma taxa, três valores
O governo criou uma confusão na cobrança de taxas de fiscalização sanitária. Em setembro, Brasília impôs um reajuste de acordo com a inflação acumulada em 15 anos – desde 1999 não havia aumento nessas taxas. De uma tacada só, os valores quase triplicaram. A taxa de registro de alimentos e bebidas, por exemplo, passou de 6 000 para 15 275 reais – um acréscimo de 154%. O Congresso, no entanto, ao analisar a medida, limitou as correções à metade do que foi arbitrado. A proposta foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff em dezembro, mas, de lá para cá, o Executivo não regulamentou a nova lei. Vás associações do setor entraram na justiça. A Abimo, que representa a indústria de equipamentos médicos e odontológicos, conseguiu um mandado de segurança na Justiça de Brasília e, desde dezembro, voltou a pagar os valores de 1999. A Abimed, do setor de aparelhos de diagnose, conseguiu uma liminar na Justiça de São Paulo no início de abril e está pagando o reajuste menor da lei ainda não regulamentada. “O governo criou uma bagunça, e há três valores sendo cobrados”, diz Pedro Cassab, advogado especialista em direito sanitário. “O resultado é mais insegurança jurídica e menos investimentos”.Não há previsão para uma solução do imbróglio.
(Revista Exame – São Paulo/SP)
WhatsApp passa a codificar mensagens enviadas entre usuários.Entenda: O anúncio desse recurso de segurança chega pouco depois de um embate judicial entre o FBI e a Apple
Todas as mensagens enviadas ou recebidas no aplicativo Whatsapp (mesmo nos grupos) serão codificadas e só poderão ser lidas pelos destinatários. O anúncio desse recurso de segurança chega pouco depois de um embate judicial entre o FBI e a Apple. As autoridades pediam que a companhia desse acesso a um iPhone envolvido em uma investigação. A Apple negou o pedido, justificando que oferecer uma porta de acesso (backdoor) poderia comprometer os seus demais clientes, pois essa blackdoor poderia cair nas mãos erradas, eventualmente. Quem quiser entender melhor como funciona a criptografia utilizada pela WhatsApp pode acessar uma página no site oficial da empresa dedicada ao assunto.
(Portla NewTrade – São Paulo/SP).