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b6869b49c3bf468ea3971f57a5e81575_EO Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), iniciou no último dia  17 de agosto de 2016 a implementação do Projeto de Integração Regional de Minas Gerais – Modal Aéreo (Pirma). A partir de agora, serão oferecidos 60 voos por semana, sem escalas, ligando o Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, a 12 cidades do interior: Curvelo, Diamantina, Divinópolis, Juiz de Fora, Muriaé, Patos de Minas, Ponte Nova, São João del-Rei, Teófilo Otoni, Ubá, Varginha e Viçosa. O voo inaugural realizado nesta quarta-feira levou autoridades e representantes institucionais à cidade de São João del-Rei, em um percurso de aproximadamente meia hora. Entre os passageiros estavam o presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, a diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Machado, o presidente da Fiemg, Olavo Machado Júnior, e o presidente da Federaminas, Emílio Parolini. O presidente da Codemig destacou a importância da aviação regional para o desenvolvimento de diversos territórios de Minas Gerais: “É uma iniciativa inédita do Governo do Estado para estimular negócios e dinamizar a economia dessas regiões. O transporte aéreo é sempre um fator de transformação”, salientou Castello Branco. O primeiro passageiro a embarcar em um voo do Pirma foi o médico pediatra Paulo Henrique Corrêa. Ele tem a fotografia como hobby e aproveitou a oportunidade de visitar São João del-Rei, indo e voltando no mesmo dia, para fazer fotos na cidade histórica. “Eu adorei a ideia dos voos para o interior e já estou programando a próxima viagem, que será para Diamantina”, afirmou. As vendas dos vouchers de voo são feitas pelo site www.voeminasgerais.com.br. Em média, cada voo cobrirá 200 quilômetros, terá duração de 40 minutos e custará cerca de R$ 300 por passageiro. As viagens são oferecidas em aviões de pequeno porte, modelo Cessna Grand Caravan 208 B, homologados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para o transporte de até nove passageiros. A companhia aérea que presta o serviço é a Two Táxi Aéreo, vencedora da licitação realizada pela Codemig. As rotas e frequências dos voos foram definidas preferencialmente para cidades não atendidas pela aviação regular e a partir de uma pesquisa de mercado, que ouviu 2.100 pessoas em 31 municípios do estado, para identificar a demanda pelo transporte aéreo nessas localidades. Em uma segunda etapa, confirmada a sustentabilidade técnica e econômica do projeto, poderão ser incluídas novas localidades e ampliada a frequência dos voos. O uso de aeronaves de pequeno porte para o transporte de passageiros e cargas é usual na região Norte do Brasil. Em Minas Gerais, a Codemig está investindo no empreendimento para estimular a cultura da aviação regional, com potencial para se tornar uma operação sustentável, capaz de fomentar o turismo e os negócios em todas as regiões do estado. O Projeto de Integração Regional de Minas Gerais – Modal Aéreo busca fomentar os negócios regionais, desenvolver o turismo e facilitar o deslocamento de moradores do interior a Belo Horizonte, permitindo que tenham acesso rápido a eventos e serviços disponíveis na capital. Para Minas Gerais, que possui uma área total de quase 600 mil quilômetros quadrados, o investimento na regionalização por meio do transporte aéreo é estratégico e contribui para a redução das índicedesigualdades nos 17 territórios de desenvolvimento definidos pelo Governo do Estado. Segundo informações da Anac Minas Gerais conta atualmente com 121 aeródromos privados e 86 públicos. A administração, manutenção e exploração dos aeródromos públicos são atribuições da União. A Setop vem trabalhando em processos de delegação União-Estado, possibilitando investimentos do Governo estadual em reformas, melhorias e posterior delegação aos municípios ou empresas para operação e manutenção. Só lembrando que a Codemig que faz graça, patrocina tudo em todo Estado de Minas menos em Araxá tem quase noventa por cento de sua renda fruto de impostos da atividade de mineração extraída do solo de Araxá dinheiro gordo quem vem da CBMM e da Vale.

Por Editor1

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