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sala de aulaMais de 3.000 projetos pedagógicos elaborados pelas próprias escolas para promover a formação integral dos estudantes e transformar o ambiente escolar. Esta foi a marca alcançada pelas escolas estaduais de Minas Gerais em atendimento ao convite da Secretaria de Estado de Educação (SEE), realizado em outubro, para apresentação de projetos inovadores e coletivos, que aprofundem o conhecimento e a experiência educacional a partir de vivências próprias. Ao todo, foram 3.160 projetos, sendo 2.020 destinados ao público do Ensino Médio, envolvendo 2.945 escolas (80,6% do total). Todos os projetos apresentados são voltados também para os estudantes do Ensino Fundamental. Para o desenvolvimento das ações, que devem acontecer em 2016, a SEE está destinando, no total, cerca de R$ 60 milhões. Os recursos serão depositados diretamente nas caixas escolares. Entre os temas mais recorrentes nas propostas apresentadas estão interação família-escola, sustentabilidade, arte e disciplina, protagonismo juvenil, leitura e escrita em todas as áreas, resgate de valores e da ética, cultura e a vida escolar, cultura da paz. Os projetos foram analisados pelas Superintendências Regionais de Ensino e os termos de compromisso devem ser assinados ainda no neste mês. A superintendente de Desenvolvimento do Ensino Médio da SEE, Cecília Cristina Resende Alves, comemora o número de projetos e acredita que isso representa uma nova forma de fazer política pública de educação no Estado. “O primeiro ponto positivo desta iniciativa é o desejo da escola em responder ao diálogo com a Secretaria de Estado de Educação, o que há muito tempo não acontecia. Há uma vontade de dialogar para construirmos um novo patamar na Educação em nosso Estado”. Ela destaca ainda o aspecto pedagógico e coletivo das propostas. “Percebemos uma preocupação nas escolas de os estudantes dominarem diferentes linguagens e a disposição em buscar soluções para os problemas a partir de si mesmas, demonstrando capacidade de estabelecer uma relação solidária entre os integrantes da comunidade escolar.” Para Cecília, a ação da SEE permite que os professores e jovens se tornem realmente protagonistas, com a autonomia dada à escola. “Além disso, pode-se, a partir desta experiência, criar um banco de boas práticas que se tornem referências pedagógicas para o Estado”, pontua a superintendente. “Não temos um caminho novo, mas um novo jeito de caminhar”.

Por Editor1

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