Ditadura de um poder podre – PARTE 2

Acabo de ver uma pesquisa da conceituada Fundação Getúlio Vargas, sobre mais um descalabro do Supremo Tribunal Federal. O STF mandou arquivar todos os processos contra ministros em centenas de casos que os próprios ministros tinham a obrigação de se considerarem suspeitos, de conformidade com o próprio estatuto do STF, mas não o fizeram. Ao contrário, uniram-se os integrantes da ala mais podre daquele tribunal, para favorecer réus amigos de um ou de outro. Inúmeras ocorrências, das quais vou destacar as mais absurdas, produzidas pelas mentes doentes de Mendes e Toffoli: de Tofolli, entre vários outros, um processo de um grande amigo pessoal João Capibaribe e as duas solturas de José Dirceu, seu ex chefe e padrinho que o colocou no STF sem preparo algum; de Mendes, entre outros, os casos do ex governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, grande safado e a soltura de Jacob Barata, de cuja filha havia sido padrinho de casamento e ainda há um irmão da esposa do Gilmar que mantém sociedade com esse “rei dos ônibus” do Rio de Janeiro.De certa forma, foi bom que essa pesquisa da FGV tenha surgido nesse momento em que o STF irá julgar a imparcialidade do ex juiz Moro no caso do maior enganador que o mundo já conheceu -Lula. Com tudo isso não duvido que a segunda turma do STF avalie que o juiz foi parcial e mande soltar o ladrão. O STF esconde algo de muito tenebroso. Quer mesmo enterrar a lava jato. Casos mais tenebrosos, sob investigações, são conhecidos os das famílias de Tofolli e de Gilmar Mendes. Outros ministros que lhes dão cobertura incondicional são Lewandowisk e Alexandre de Moraes. Não acredito que tanto descalabro e tantas ilegalidades sejam praticadas apenas para proteger os padrinhos políticos que os indicaram. Esses sacripantas não têm caráter para correr riscos por aliados. O medo é, sem dúvida, por motivações pessoais. Nos dois casos citados – Tofolli e Mendes a ponta do iceberg já apareceu. Mas quero crer que todos os demais ministros também não resistam a uma investigação da Receita Federal ou da Polícia Federal. Todos temem as investigações ou não seriam coniventes com as ações desses quatro ativistas do desespero e das ilegalidades. O silêncio dos que deveriam coibir ações despropositadas é muito preocupante. Preocupa tanto quanto as ações nefastas desses agressores da constituição e da operação lava jato. Porquê se calam os demais? Na esfera do colegiado já foram descobertas falcatruas muito graves, como a farra gastronômica, regada a bebidas caríssimas. Realmente uma pouca vergonha num país que precisa de instituições probas e que tenham a sensibilidade de entender e colaborar nas soluções dos problemas brasileiros. O STF se acha acima das leis e dos problemas do país. São uns insensíveis, egoistas e com isso desonestos. Por último foi descoberta a farra dos ministros, envolvendo até familiares com dinheiro da Itaipu Binacional. Ou seja, cometeram e continuam a cometer irregularidades. Não pararam e não dão sinais que irão parar. A única instituição com poderes concedidos pela constituição para coibir tais descalabros é o Senado Federal. E qual a postura dessa instituição? De conivência!  O Congresso, tanto a Câmara como o Senado, sob a liderança de dois presidentes duvidosos, querem incorporar as vantagens , as mordomias e as falcatruas do STF. E a conta vai para quem? Para os que pagam uma das maiores cargas tributárias do mundo. Para os que não recebem a saúde, a educação, a segurança, a infraestrutura, etc a que têm direito. O bolo é único. É pago pelo povo. Mas quem está comendo o bolo são os salafrários encastelados em Brasília e seus asseclas espalhados pelo Brasil. Vamos reagir conterrâneos. O povo está mal e se não reagirmos a coisa vai piorar. Não esperemos que essa corja venha a ter escrúpulos, pois isso não irá acontecer. Daniel de Freitas é araxaense e administrador de empresa