O maior problema.
A nossa Constituição Federal com viés socialista e tendência parlamentarista concedeu poderes demais ao Congresso Nacional, além de dar margens às mais variadas e criativas interpretações pelo judiciário.
Com esse poder nas mãos as duas casas do Congresso, Câmara Federal e Senado, que há tempos representam unicamente os interesses dos deputados e senadores em detrimento dos interesses da sociedade, se consolidaram em dois núcleos que eu considero inimigos do povo. Ninguém me diga que essa corja representa os interesses da sociedade brasileira.
É certo que o Presidente Bolsonaro encontrou uma estrutura do mal bem aparelhada, que conta com apoios diversos de interesseiros por verbas públicas, como a mídia tradicional, altos salários, adicionais, mordomias, de servidores do alto escalão, etc., etc.
Mas fosse o Congresso uma instituição séria, que cumprisse seu papel primeiro de poder independente, de legislador, de controlador de abusos que são praticados pelo judiciário principalmente, o Brasil estaria em outro estágio de desenvolvimento. Mas sendo esse Congresso um capacho do poder judiciário, e isso está muito claro, como vou demonstrar com alguns poucos exemplos abaixo, permitiu a instauração de um patamar autoritário pelo poder judiciário como poucas vezes se viu no mundo.
Em resumo, a nossa Constituição é frágil e necessita ser revista. Nosso Congresso prima por se locupletar dos impostos que pagamos e permite a outros poderes também fazerem o mesmo e ainda tripudiarem sobre essa Constituição, interpretando-a de forma inadequada, contrariando os interesses do povo.
Óbvio que nesse diapasão o Brasil não decolará.
Como afirmei acima vou citar alguns exemplos em que o Congresso Nacional se colocou, convenientemente, amendrontado e humilhado de joelhos para o poder judiciário.
Mais de uma vez o Supremo Tribunal Federal-STF determinou obrigações ao Senado, sem que tenha qualquer prerrogativa nesse sentido. Cito, dentre muitas ingerências do STF no Senado a determinação de que o Senado instaurasse a CPI da Covid. Aquela tremenda palhaçada que consumiu milhões de reais do nosso, do meu e do seu, dinheiro. Para quê? Para alguns senadores desonestos aparecerem e buscarem a reeleição.
Na Câmara, dentre muitas e muitas interferências do STF, ressalto a visita do ministro Barroso, quando aquela instituição estava prestes a aprovar a instauração do voto impresso. Por pressão do tal ministro os partidos substituíram seus membros que iriam votar a favor do voto impresso por outros que votaram contra. Poderia ressaltar também a abertura de processo totalmente ilegal contra um deputado federal em que a Câmara Federal se colocou de joelhos para o STF. E assim vai-se emoldurando a ditadura do judiciário que, segundo Rui Barbosa, é a pior das ditaduras, pois que contra ela não há a quem recorrer. Na época de Rui não havia , mas hoje há. Há dispositivo na Constituição que obriga o Senado a impedir ações inconstitucionais de membros do judiciário. Não fosse a maioria dos senadores dependente da boa vontade do STF na condução de processos nos quais figuram como réus, não estaria ocorrendo ruptura alguma, nem mais haveria a possibilidade de um poder querer submeter outro poder.
Fica pois clarissimo que o maior desafio que nós brasileiros enfrentamos é a renovação da Câmara e do Senado.
Óbvio que temos que manter na chefia do executivo o atual Presidente é descartar qualquer possibilidade de retorno da quadrilha esquerdopata.