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Coluna do Daniel de Freitas

30//06/2022- 15:15

PorEditor1

jun 30, 2022

Como combater a vileza

 

Infelizmente não vejo uma saída pacífica para os graves conflitos entre os três poderes da República.

As bocas que fumaram  um mesmo cachimbo, acho que todos me entendem,  por mais de 30 anos, estão por demais viciadas. E, vejam, que são muitos esses aproveitadores gananciosos, inescrupulosos e dotados de uma ambição ilimitada que estabeleceram seus altíssimos padrões de vida às custas dos impostos que pagamos. Lutarão até onde for possível para não serem obrigados a deixar seus vícios. Vícios que lhes proporcionam vidas de marajás,  fortunas e total impunidade.

O Supremo Tribunal Federal tem demonstrado maior protagonismo ou ativismo político na defesa de seus interesses, que são os mesmos interesses de grande parte dos integrantes das duas casas do Congresso Nacional,  da mídia tradicional, dos sanguessugas da lei Rouanet, dos milhares de sindicatos e de todos que se locupletaram (boa parte continua se locupletando) dos recursos pagos pela população brasileira. Ressalto aqui que grande parte dos deputados e senadores brasileiros convivem com esses outros atores de forma incestuosa. Não cumprem com suas funções precípuas de zelarem pela correta aplicação dos recursos públicos ou porque tem seus rabos presos com o judiciário, mas principalmente porque querem continuar vivendo vidas de marajás que a esquerda lhes proporcionou, que continuam mantendo ao sabor de leis e normas aprovadas nas caladas de noites.

Lado outro, apoiado pela esmagadora maioria da população temos o Poder Executivo lutando para defender a Constituição Federal e, consequentemente, a dignidade do povo brasileiro. Todos esses atores que citei acima atuando, na maioria das vezes, de forma imoral, muitas das vezes até de forma ilegal, por vezes simulando apoio às posições do Presidente, não representam o povo. Com raríssimas exceções representam tão somente seus próprios interesses.

A forma que temos de combater tamanha vileza, que vem há décadas impedindo o desenvolvimento do Brasil, é renovando a Câmara Federal e o Senado. Temos que eliminar, com nosso poder do voto, esses crápulas que vêm nos roubando e nos enganado há tanto tempo.

Se não renovarmos os ocupantes dessas duas casa de nada adianta termos um Presidente que quer colocar o Brasil nos trilhos. As forças ocultas instaladas no poder não deixaram o Presidente cumprir com suas obrigações.  Usando de interpretações esdrúxulas da Constituição Federal,  de filigranas e de desonestidade mesmo, reabilitaram o ex presidente Lula. Perdoaram os crimes cometidos, embora todos saibamos quantos bilhões foram desviados e parte até devolvida por seus comparsas aos cofres públicos. O STF, cuja maioria dos ministros foi indicada pelo ladrão, o descondenou, não obstante o volume e a robustez das provas, não obstante sua condenação ter sido referendada em todas as instâncias do judiciário,  inclusive pelo próprio STF.

Mas mesmo que consigamos renovar parte dos congressistas,  no próximo mandato o Presidente continuará sofrendo todas as pressões e constrangimentos da máquina pública aparelhada.  Assim sendo eu não enxergo outra saída que não seja o acionamento do artigo 142 da Constituição Federal. Se ele foi escrito pelos constituintes e está lá pode e deve ser usado, para repor a ordem constitucional no nosso Brasil. Não sou a favor de golpes e ditaduras, mas sou francamente torcedor para que o lema da nossa Bandeira volte a triunfar. Ordem e Progresso!

Um dos ministros do STF, que a meu ver quer provocar a ruptura constitucional, pois deve pensar que com a ruptura poderá condenar o Presidente e reconquistar o poder para o ladrão de nove dedos, acaba de contestar um ato legal e constitucional que foi o decreto do Presidente concedendo graça a um deputado. Ao aplicar sanções novas ao deputado dentro do mesmo processo, está,  na prática, revogando o decreto presidencial, sendo que não há dispositivo legal que lhe garanta tal poder.

Por Editor1

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