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Maior proximidade entre a escola e a comunidade, poder de ação imediato diante de problemas cotidianos, mais investimentos em infraestrutura e projetos pedagógicos e ampliação de vagas no município. Araxá é a primeira cidade de Minas Gerais a aderir ao processo de municipalização do Governo do Estado. As Escolas Eduardo Montandon, Delfim Moreira, Lia Salgado, Padre João Botelho e Pio XXII já iniciaram o ano letivo de 2022 sob os cuidados e investimentos da gestão municipal.

O projeto de Municipalização, de autoria do Executivo, foi autorizado pela Câmara de Vereadores em outubro do ano passado e tem como base o projeto “Mãos Dadas”, de iniciativa do Governo de Minas Gerais. Outros 442 municípios em todo o estado que ofertam ensino nos anos iniciais (1º ao 5º ano do Ensino Fundamental) também estão aptos a aderir ao projeto e deverão passar pelo processo nos próximos anos.

O prefeito Robson Magela e a secretária Zulma Moreira visitaram as cinco escolas municipalizadas na cidade nesta quinta-feira (24) para reforçar o compromisso de mais investimentos da educação e entrega de materiais escolares. “O nosso compromisso com a educação é pautado em investimentos na melhoria da qualidade do ensino e na valorização dos servidores. A municipalização é um processo que vem sendo discutido há alguns anos e eu fiquei muito satisfeito com o resultado desse processo em Araxá. Agora, podemos realizar investimentos que vão chegar a um número maior de alunos, ” destaca o prefeito.

A diretora da escola Delfim Moreira, Tatiane Teixeira Duarte, destaca o diálogo com o Município como fundamental para o sucesso da transição. “Vamos dar a mesma continuidade no trabalho e qualidade na educação, só que agora, com a ajuda da Rede Municipal. Nós estamos somando a experiência que temos no Estado com as ações positivas da Administração Municipal. É uma soma com garantia de sucesso”, ressalta a diretora.

Segundo a secretária de Educação, a municipalização reorganizou toda a rede de Ensino Municipal, possibilitando o aumento de mais 625 vagas prioritariamente para a educação infantil, que é o grande gargalo em todo o país. “Nós conseguimos trazer as crianças com mais de 4 anos que estavam nas creches municipais para salas de aulas que antes estavam desocupadas em unidades do Estado. Com isso, conseguimos abrir mais 300 vagas para a faixa etária de 4 meses a 3 anos, que é uma grande demanda na cidade”, conta Zulma.

Por Editor1

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