A Trissomia do Cromossomo 21 Extra, também conhecida como Síndrome de Down, foi assunto do Fórum Comunitário realizado no último dia 16, a pedido da vereadora Edna Castro. Na Casa da Cidadania Deputado Carlos José Lemos, além de vereadores, o Fórum teve também a presença da supervisora pedagógica da Associação dos Pais e Amigos Excepcionais de Araxá (Apae), Ilza Corrêa de Menezes, da responsável pelo Núcleo de Inclusão da Secretaria Municipal de Educação, Nilza Maria Borges e de outros convidados.
A Síndrome de Down é um dos distúrbios genéticos mais comuns. Estima-se 1 caso em cada 100 ou 800 nascimentos. Ela é caracterizada por uma combinação de diferenças maiores e menores na estrutura corporal. Hoje a expectativa de vida de uma pessoa com a síndrome de down é de 70 anos.
As características, as causas genéticas, a incidência e o tratamento foram os principais aspectos abordados por Ilza Corrêa, que faz parte do quadro de funcionários da Apae, entidade que cuida do tratamento dos portadores da síndrome na cidade. “É muito importante este debate, quando estamos trabalhando a efetivação da cidadania das pessoas com deficiência. Precisamos promover políticas públicas mais eficientes, que gerem maior integração dessas pessoas, e elaborar processos cognitivos específicos para aprimorar o tratamento”, explicou a supervisora pedagógica da Apae.
A responsável pelo núcleo de inclusão da secretaria de educação, Nilza Martins Borges, comentou sobre como é realizado o tratamento no município. “Nós contamos com a sala recursos, onde há profissionais especializados no ensino e na área clínica. É importante enfatizarmos que o tratamento é oferecido gratuitamente na rede de ensino de Araxá”, completou Nilza.
De acordo com a vereadora Edna Castro (PSDB), o Fórum é uma ferramenta muito importante para conscientizar a população sobre o tema. “A nossa razão para realizar o Fórum Comunitário foi por causa do tema desenvolvido pela Campanha da Fraternidade que é saúde pública para todos. Então, nós precisamos resgatar esse tipo de discussão para a gente definir melhorias a serem implementadas no tratamento da Síndrome de Down não só no estado, mas aqui no município com as parcerias”, finalizou a vereadora.
Ilza Corrêa e mais as profissionais da Apae solicitaram que a entidade seja contemplada com uma verba maior no próximo orçamento do município a ser definido para 2013. Nesse ano, a Apae receberá R$ 100 mil para cobrir as despesas por parte do executivo em convênio aprovado pelos vereadores na reunião ordinária da última terça-feira, 17.
