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Memória Interação:

3//05/2024- 16:15

PorDa Redação

maio 3, 2024

Edgard França (Didi França)

Nasceu em Araxá em 12 de março de 1900, onde passou toda a sua vida, vindo a falecer em 12 de agosto de 1980. Era filho de Belmiro França e Almerinda Machado. Em 1925, casou-se com Anísia Cardoso, com quem teve 13 filhos:

 

Maria Anísia (professora) – Vera (professora e exerceu o cargo de Inspetora de Ensino) – Abigail (que foi chefe da Coletoria Estadual de Araxá) –  Maria José (faleceu aos 3 meses) – Romualdo – Clodomir – Carlos (Deny) – Laís (professora e proprietária da papelaria e Livraria MEC) – Marly (professora) – Edgard – Ercílio – Maria de Lourdes (professora) -Suely (professora) – Luiz César (engenheiro).

Em 1963, Edgard contraiu segundas núpcias com Maria Conceição França (Cicinha). Didi foi um empreendedor notável. Em 1924, abriu a Livraria França e, em 1942, em parceria com Cristóvão Vilela (esposo de sua tia Antonieta Machado), inaugurou uma usina de Pasteurização de Leite em Araxá, localizada na Rua Calimério Guimarães. Durante muitos anos, também foi fazendeiro, sendo proprietário da Fazenda Capivara. Além disso, foi pioneiro no ramo de máquinas de costura, consertando e comercializando-as em sua Agência de Máquinas de Costura na Rua Capitão José Porfírio.

Visionário e à frente de seu tempo, Didi fundou o Entreposto de Laticínios e a Livraria, que infelizmente não perduraram devido ao tamanho ainda pequeno de Araxá na época. Didi França era conhecido por sua personalidade agradável e espirituosa, além de ser um amante da boa música, de preferência o Tango. Desfrutava de momentos agradáveis em boa companhia, apreciando uma boa conversa com os irmãos. Era também um católico devoto e um chefe de família exemplar, educando seus filhos com disciplina, carinho, comunicação e compreensão. Sempre fazia uso do bom humor e era amigo de todos.

 

Didi acompanhava atentamente as notícias e os movimentos políticos, sendo um cidadão convicto de suas opiniões. Em 1916, gerenciava o jornal A Tribuna de Araxá.

Aqui fica um agradecimento especial dedicado à filha, Dona Laís, que recentemente presenteou-nos com uma relíquia de seu acervo pessoal: uma edição do jornal A Opinião, datada de 1933, de propriedade dos sócios Antonio Cabral e Carvalho Melo. Esta edição especial, com 18 páginas, foi dedicada aos 100 anos de emancipação política de Araxá, repleta de histórias valiosas sobre a cidade. Outra doação significativa foi uma edição do jornal Minas Brasil, edição 132, de 28 de outubro de 1923, um semanário com 4 páginas impressas tipograficamente. Essas obras irão enriquecer ainda mais o acervo do Memorial da Escrita e Imprensa Maurício Rosa e serão brevemente expostas após passarem por um processo de restauração e preservação.

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