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Na ultima quinta feira dia 18 de maio, a noticia da morte do escritor Dirceu Alves Ferreira, deixou uma lacuna irreparável na história de Araxá. Dirceu, figura popular em nossa cidade se fez marcante em sua trajetória local por seu trabalho no SOS, onde pode conviver e desenvolver um trabalho social intenso em prol daquela entidade e de seus assistidos. Conhecido também por fazer parte de uma família, cujo legado à cultura e desenvolvimento da cidade foi sempre reconhecido na política, educação e cultura. Entre eles seus pais Sr. Hélio Ferreira e D. Maria Lucia Ferreira, o irmão Paulo Márcio e a consagrada escritora Leila Ferreira. Mas pelo Brasil afora, o personagem que se tornou nacionalmente conhecido, foi o humorista Dirceu Ferreira, cuja carreira começou no Correio de Araxá, seguindo depois para o Estado de Minas, Diário da Tarde e folha de São Paulo onde atuou como colaborador. Seu “batismo nacional” como humorista foi feito no Pasquim por Ziraldo em 1969. E a partir daí foram diversos livros  editados: “Minhas Marílias e seus nomes de Guerra”um trabalho independente, “Picadinho de Humor à brasileira”pela editora Codecri, no Rio de Janeiro que chegou a quatro edições. Foi citado na Antologia Brasileira de Humor em Porto Alegre. Em 1972 lançou o Almanaque “Inconfidências Mineiras de Humor”, “Edipo é a Mãe” pela Nova Fronteira que alcançou também a quarta edição. Reapareceu novamente em 1985 com outra edição independente “Mas podem me chamar de Woody Allen” parando logo depois sua carreira jornalística. Retornou em 2009 com uma seleção de seus trabalhos no livro “Dois dedos de Humor” com ilustração de Nâni. Depois disso dedicou-se às obras assistenciais no SOS de Araxá. Uma trajetória brilhante, bem humorada e sempre de bem com a vida. Ao fazermos esse registro queremos levar aos amigos e familiares de Dirceu nossos votos de solidariedade, respeito e admiração por este filho ilustre cuja lembrança será eternizada em seu trabalho e seu amor por Araxá. E quem  vive no coração daqueles que o amam não morrerá jamais. (D. A. Guimarães).

Por Editor1

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