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Esta semana o escritor, jornalista e curador da 10º edição do Festival Literário de Araxá, Uélinton Farias Alves, o Tom Farias, esteve em Araxá para falar sobre a programação e as novidades do Fliaraxá 2022. Na oportunidade, o consagrado escritor carioca, visitou o Memorial da Escrita e Comunicação Maurício Rosa de Araxá; um novo espaço cultural, histórico, de resgaste e valorização do ofício da tipografia. O Museu da Escrita é composto por um valioso acervo de máquinas, ferramentas, objetos e impressos (jornais, revistas, livros, panfletos de vários períodos), que nos remetem de forma didática à evolução da escrita, passando também pela história da imprensa araxaense, mineira e nacional em diversas épocas.
A visita ao Museu da Escrita foi acompanhada pelo Presidente da Academia Araxaense de Letras, Luiz Humberto França, pelo professor e escritor araxaense Rafael Nolli e pelo Diretor e idealizador do Memorial, o jornalista araxaense Maurício de Castro Rosa.
Jornalista de ofício, Tom Farias, revelou que trabalhou por um bom tempo, no início da carreira em vários jornais impressos do Rio de Janeiro, e que conhecia algumas das máquinas expostas no Memorial. “ A linotipo para nós do jornal, era como uma grande máquina de escrever muito complexa”. Na visita ao Memorial, o escritor se encantou com duas copias centenárias de jornais da época que registraram a Lei Aurea e a Abolição da Escravatura. Ele disse que, “nós estamos perdendo bastante a memória, a preservação de documentos, acervo e a gente que é pesquisador, ver um acervo como este aqui no Memorial é saber que a tipografia teve uma fundamental importância no século XIX no Brasil, pois era um oficio manual e a partir de dessas máquinas aqui no Memorial a gente consegue entender bem e valorizar a evolução da escrita. Eu acho que a população, as pessoas, as crianças, precisam conhecer esse Memorial para conhecer toda a engrenagem da escrita antiga e talvez dar mais valor ao jornal, aos livros e revistas impressos. Parabéns pela grande iniciativa do Memorial da Escrita e da Comunicação Maurício Rosa de Araxá.”
Com várias obras de destaque publicadas, Tom Farias também é professor, crítico literário mas, sobretudo, pesquisador empenhado no resgate de figuras de grande relevo para a história, a cultura e a literatura afro-brasileiras, a exemplo das biografias fundamentais sobre José do Patrocínio, Cruz e Sousa e Carolina Maria de Jesus.
O Memorial da Escrita e da Comunicação Maurício Rosa de Araxá, fica na Rua Santos Dumont, número 225, no centro de Araxá.

Por Editor1

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