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O principal concurso do Queijo Minas Artesanal no estado se uniu a um dos mais importantes eventos gastronômicos do país.  Neste ano, o Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes, que começou no dia 18 de agosto, irá abrigar pela primeira vez a final do Concurso Estadual do Queijo Minas Artesanal. A competição, que chega a sua 10ª edição, vai eleger os melhores queijos das sete regiões produtoras do estado: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro.  O concurso é promovido pelo Governo de Minas Gerais, por intermédio da Emater-MG, vinculada a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), em parceria com o Projeto Fartura Gastronomia. A final do concurso está programada para o dia 26 de agosto. A partir das 10h, começa o julgamento no Espaço Degustação/Praça Senac do Conhecimento. A comissão julgadora será formada por profissionais ligados à área do Queijo Minas Artesanal. Serão escolhidos os sete melhores queijos do estado. Eles serão avaliados de acordo com os critérios de apresentação, cor, textura, consistência, paladar e olfato.  Já o anúncio dos vencedores e a premiação serão às 17h, na Praça da Rodoviária, no centro da cidade. “O concurso é uma metodologia de assistência técnica e extensão rural que busca qualificar e valorizar o Queijo Minas Artesanal e, dessa forma, gerar mais renda no campo. Este ano, a parceria com o projeto Fartura agrega ainda mais a essa iniciativa, destacando este produto tão importante para identidade e gastronomia mineira, dentro de um dos maiores festivais do setor no país”, comenta o presidente da Emater-MG, Glenio Martins. O concurso deste ano conta com 33 concorrentes. Todos os produtores participantes da disputa têm suas queijarias cadastradas no Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e foram classificados após vencerem os concursos regionais do Queijo Minas Artesanal, promovidos pela Emater-MG ao longo do ano.  Podem participar os primeiros cinco classificados de cada concurso regional. “Esses concursos regionais servem para valorizar o queijo da região e para selecionar também os cinco melhores de cada uma delas.  Pela nossa metodologia, cada município com mais de seis produtores cadastrados no IMA deve realizar o seu concurso municipal, escolhendo os cinco melhores produtos. Em seguida, eles seguem para a competição regional, onde são selecionados os cinco primeiros colocados de cada região para disputar o concurso estadual”, explica a coordenadora estadual da Emater-MG, Maria Edinice Rodrigues. Nas duas regiões onde não foram realizados concursos (Campo das Vertentes e Triângulo Mineiro), os produtores cadastrados no IMA são convidados a participar do evento estadual. “Essas regiões foram caracterizadas há pouco tempo e ainda não fazem a competição. Para ter concursos regionais, é necessário ter o mínimo de seis produtores cadastrados no IMA. Elas ainda não atingiram este número. Mas convidamos os produtores já cadastrados para participar do concurso estadual”, explica a coordenadora da Emater-MG. Um dos concorrentes deste ano será o queijo do produtor Reinaldo Antônio de Lima, campeão do concurso regional da Araxá em 2015 e 2017.  Para produzir um dos queijos favoritos na competição em Tiradentes, ele conta com a ajuda da esposa e de dois funcionários. A primeira experiência foi com a produção de iogurte. Aos poucos, investiram no queijo com a produção de 10 peças por dia. Hoje, a produção diária é de 50 queijos.  Além dos concursos regionais, ele também venceu o concurso popular do Festival do Queijo Minas Artesanal, realizado no início de agosto, em Belo Horizonte. “A gente faz um trabalho árduo durante o ano inteiro. Quando a gente ganha um concurso, é um reconhecimento do nosso trabalho. O segredo do nosso queijo é muita dedicação e higiene no processo de produção”, afirma o produtor. O Governo de Minas Gerais, por intermédio da Seapa, Emater-MG e IMA, desenvolve o programa do Queijo Minas Artesanal. O Estado trabalha com número estimado de 30 mil produtores de queijos artesanais, sendo que, desse total, 9 mil estão nas sete regiões tradicionais, caracterizadas e reconhecida.  A produção aproximada dessas regiões é de 50 mil toneladas por ano.

Por Editor1

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