Logo Jornal Interação

naydson-credito-fotothiago_lemos-1

Terminou com chave de  ouro e muita emoção no último final de semana na cidade histórica de Congonhas em Minas Gerais a terceira e última etapa da temporada 2016 da CIMTB Levorin e apontou os campeões, destaques e revelações em cada categoria na principal prova da modalidade da América Latina. Foram três etapas que duraram nove meses. A luta começou em março em Araxá, passou por São João Del-Rei em junho e terminou neste sábado (19) em Congonhas. Foram muitas pedaladas para que Henrique Avancini e Erika Gramiscelli finalizassem a temporada da CIMTB Levorin como campeões. A campeã da Elite Feminina levou o troféu que é réplica do profeta Daniel, já o campeão foi premiado com o troféu do profeta Jeremias. Esta foi terceira vez em que Henrique levou pra casa o troféu da CIMTB Levorin. Depois de quase três meses sem competir, devido a uma lesão na coluna após disputar os Jogos Olímpicos, ele afirmou que o retorno tem um significado especial. “Esse retorno tem um significado simbólico muito forte. O resultado da etapa foi bem melhor que eu esperava e consegui atingir o objetivo que era sacramentar a vitória geral. Começo de temporada, longo período afastado, dois meses sem treinar, eu tinha uma boa colocação no campeonato e consegui brigar pela vitória. Não poderia ser melhor”, disse. Erika também já fica a vontade do pódio da CIMTB Levorin já que esta é a sétima vez que é campeã. “Congonhas é uma expectativa muito boa, muito bom correr aqui. São 13 anos competindo na CIMTB Levorin e este ano teve uma mudança na largada e chegada, o que foi muito bom e facilitou com o novo formato. Estou muito feliz e muito grata por carregar esse título pela sétima vez. É muita dedicação e amor ao esporte”, afirmou. A CIMTB Levorin conta pontos para os seguintes rankings: União Ciclística Internacional, Confederação Brasileira de Ciclismo e Federação Mineira de Ciclismo. A Copa Internacional de Mountain Bike comemora a 21ª Edição em 2016. O evento tem patrocínio da Levorin, o pneu oficial da competição, e Co-Patrocinio da Audax.  A derradeira prova do ano foi recheada de novidades e reuniu mais de 1.500 ciclistas amadores e profissionais em várias categorias ( masculino e feminino).

A força e a tradição do pedal de Araxá

naydson-credito-fotothiago_lemos-2

E mais uma vez Araxá manteve a tradição e a força de seus ciclistas que participaram da etapa ‘Congonhas’. Desta vez 23 ciclistas araxaenses participaram da competição distribuídos  em várias categorias:

Jhonatan Gonçalves e Elton Ferreira – Dupla Sub 60 – 12º lugar
Cairo Augusto Laert e Flávio Augusto – Dupla Sub 70 – 1º lugar
Marcélio Prado Fontes e Fausto Henrique – Dupla Sub 70 ( não  terminou a prova)
Lucas José da Silva – Cadete – 108 º lugar
Bruno Alexandre de Carvalho e Rodrigo Otávio –  Dupla Sub 70 – 8º lugar
Eberton Silva Nascimento – Cadete – 52º lugar
Lucas Prado e Jeferson dos Anjos Almeida – Dupla Sub 60 – 16º  lugar 16º lugar
Zilvai Silva Leão – Veterano – 37º lugar
Renato Augusto dos Reis – Cadete – 107º lugar
Pedro Ribeiro da Cruz Neto –  Peso Pesado –  13º lugar
Mário Penna e  Matheus Montandon  Penna – Dupla Over 60 – 30º lugar
Roberto Rocha de Almeida e Daniel Rosa de Oliveira – Dupla Over 81 – 21º lugar
Gabriel Alves Teixeira e Naydson Flaviano – Dupla Sub 60 – 1º lugar
Felipe Zago e Matheus de Oliveira – Dupla Sub 60 – 10º lugar
Naydson Flaviano Oliveira Cortes (snayder) – Super elite masc. 3º lugar Sub-23 e 1º lugar Sub-23 geral (das três etapas)

E mais uma vez o jovem ciclista araxaense Naydson Flaviano  Oliveira Cortes, que atualmente defende a equipe ‘Snayder’ da cidade paulista de Taubaté provou que é um talento nato e em breve vai estar na briga direta pelo lugar mais alto do podium na categoria elite masculina, como um dos  principais ciclistas do Brasil e América Latina. Aos 20 anos de idade, Naydson  que é de origem muito humilde, trabalhou até o final de 2014 em vários empregos para ajudar a mãe no sustento da família. Ele foi tirador de leite, servente de pedreiro, auxiliar de supermercado, ajudante de cozinha e office boy. A mãe, dona Reginalda, conta que uma pequena parte do salário que ganhava no final do mês, Naydson juntava para participar de competições de ciclismo. “Meu filho sempre foi muito disciplinado e desde criança gostava muito de bicicleta. Hoje, mesmo com muita dificuldade, a gente tem muito orgulho de suas conquistas, porque ele fez e faz muito por merecê-las”. Ao  JORNAL INTERAÇÃO, Naydson disse que, “ estou no melhor momento da minha curta carreira de ciclista e acho que posso conquistar muito mais.  Eu tenho como pontos fortes a disciplina e principalmente o desempenho em subidas, nas escaladas e se depender da minha dedicação e aplicação para chegar longe eu acho que vou conseguir muito mais ainda.”

naydson-credito-fotothiago_lemos-3 erica-gramicelli-e-henrique-avancini cimtb-1 2016 1500

 

Por Editor1

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *